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Estado de Minas

Reunião com Alckmin não significa aproximação do MST com PSDB, diz Stédile

Líder afirma que as relações do movimento com os governos são sempre de autonomia


postado em 28/09/2015 17:01 / atualizado em 28/09/2015 17:36

Stédile afirma que tem se reunido com governadores de vários partidos(foto: Valter Campanato/Agência Brasil)
Stédile afirma que tem se reunido com governadores de vários partidos (foto: Valter Campanato/Agência Brasil)


O líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), João Pedro Stédile, afirmou nesta segunda-feira que a reunião dele com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, não significa uma aproximação com o PSDB. Segundo ele, as relações do MST com governos municipais, estaduais e federal são sempre de autonomia. Alckmin recebeu os militantes do MST para uma reunião de trabalho.

Apesar da declaração, Stédile se disse surpreendido com a "receptividade" e "prudência" do tucano em relação à pauta apresentada pelo movimento. "Não existe aproximação. As relações do MST seja com governos municipais, estaduais e federal são sempre de autonomia", afirmou em entrevista à imprensa, antes do início do lançamento de documento elaborado pela Fundação Perseu Abramo, ligada ao PT, com críticas à política econômica do governo da presidente Dilma Rousseff.

Stédile lembrou que teve audiência com o governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori (PMDB) "e ninguém se abismou". "E é porque eu pessoalmente apoiei e votei no Tarso Genro (PT) para governador", disse. O líder do MST ressaltou que, em todas as pautas que o movimento depende de negociação com governos, é preciso conversar e ter audiências em busca de soluções.

"O que nos surpreendeu, inclusive, foi que o Alckmin foi muito prudente. Em todos os pontos que colocamos, ele foi muito receptivo", ressaltou. De acordo com Stédile, o chefe do Executivo paulista "deu exemplo do que é, na prática, fazer com que a Constituição (Federal) seja normatizada". Ele se referia a projeto de Lei encaminhado por Alckmin à Assembleia Legislativa normatizando que todos os assentados que receberem terras públicas estaduais pela reforma agrária no Estado tenham obrigatoriamente o título de concessão de uso com direito à herança.

"Foi uma revolução do ponto de vista jurídico", avaliou. Stédile também agradeceu ao governador por ter cedido o parque estadual da Água Branca, na capital paulista, para realização de uma feira nacional de reforma agrária, que será promovida pelo MST de 22 a 25 de outubro.


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