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Estado de Minas

Grupo faz vigília em frente ao STF contra descriminalização do porte de drogas

O grupo passou a noite no local para tentar sensibilizar os ministros da corte para se posicionarem contrários ao tema


postado em 17/09/2015 08:02 / atualizado em 17/09/2015 08:11

(foto: Marcello Casal Jr/ Agência Brasil)
(foto: Marcello Casal Jr/ Agência Brasil)

O Movimento Brasil sem Drogas fez uma vigília em frente ao Supremo Tribunal Federal contra a descriminalização do porte de drogas para uso próprio. O movimento é formado por pessoas que pertencem a diversas religiões. Uma cerimônia religiosa foi realizada na Praça dos Três Poderes, celebrada pelo padre Pedro, de Luiziânia. O objetivo do ato é sensibilizar os ministros da Corte para que votem pela inconstitucionalidade da descriminalização.

De acordo com Andreia Salles, que faz parte do movimento, a discussão sobre a política de drogas no país não deve se limitar ao fato de criminalizar ou não a posse de drogas, mas, sim, de desenvolver políticas públicas de educação e atendimento aos dependentes.

Os membros do movimento chegaram às 15h dessa quarta-feira na vigília e permaneceram no local até as 6h desta quinta-feira. "A gente não acredita que a Constituição Federal possa ser utilizada para justificar um ato ilícito", disse.

Sobre a vigília ter sido marcada para a sessão que o STF votava a questão do financiamento de campanha e não a descriminalização do porte de drogas, ela explicou que o evento foi definido com muita antecedência e, por isso, não foi possível prever que nesta semana o assunto não estaria sendo discutido pelos ministros do Supremo.

Próximo ao local onde o padre Pedro conduziu a cerimônia religiosa, foram fixados cartazes com mensagens contra as drogas e o aborto. Um dos cartazes trazia a frase do papa Francisco: "Se o mal é contagioso, o bem também é. Deixemo-nos contagiar pelo bem".

O movimento Brasil sem Drogas foi criado em 2014, unindo pessoas de várias religiões que já militavam pela causa. Andreia, por exemplo, participa de um grupo de autoajuda que, ao lado do marido, que é ex-dependente químico, cuida de 500 dependentes.

Com Agência Brasil


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