Morreu no último sábado, Rachel Clemens Coelho, que ficou conhecida nacionalmente, quando era criança, por ter se negado a dar a mão ao presidente da república, João Batista Figueiredo, em 5 de setembro de 1979, durante a ditadura militar. Na época ele tinha apenas cinco anos e a fotografia do momento se transformou em uma das imagens mais famosas do período. Atualmente, Rachel tinha 41 anos e não resistiu a uma parada cardíaca. Seu corpo foi velado em Belo Horizonte e enterrado, nesta segunda-feira, em Juiz de Fora, na Zona da Mata de Minas.
Em entrevista ao Jornal Estado de Minas, em junho de 2011, Rachel lembrou o episódio e afirmou que o gesto não teve conotação política, mas atitude de criança. Ela contou que, com apenas cinco anos, não tinha noção do que os militares representavam. “Sou de uma época que criança era só criança e se preocupava mais em brincar e se divertir”, contou em entrevista.
O episódio aconteceu durante um almoço no Palácio da Liberdade, quando João Batista Figueiredo esteve na capital mineira para o lançamento do carro a álcool. O pai de Rachel, que trabalhava no Departamento de Estradas e Rodagens (DER), foi um dos convidados para almoçar com o presidente e levou a família para o evento.
Com informações de Marcelo da Fonseca
Em entrevista ao Jornal Estado de Minas, em junho de 2011, Rachel lembrou o episódio e afirmou que o gesto não teve conotação política, mas atitude de criança. Ela contou que, com apenas cinco anos, não tinha noção do que os militares representavam. “Sou de uma época que criança era só criança e se preocupava mais em brincar e se divertir”, contou em entrevista.
O episódio aconteceu durante um almoço no Palácio da Liberdade, quando João Batista Figueiredo esteve na capital mineira para o lançamento do carro a álcool. O pai de Rachel, que trabalhava no Departamento de Estradas e Rodagens (DER), foi um dos convidados para almoçar com o presidente e levou a família para o evento.
Com informações de Marcelo da Fonseca