O senador Antônio Anastasia (PSDB-MG) foi ao plenário do Senado na tarde desta terça-feira para se defender após seu nome ter constado da lista de políticos investigados na Lava-Jato. Anastasia descreveu sua trajetória política, como governador de Minas Gerais por dois mandatos e agora como senador, e agradeceu a solidariedade e a confiança dos mineiros.
"Em janeiro deste ano, é lançada contra mim uma infâmia de grandes proporções, de forma cruel e covarde", disse em seu discurso. Anastasia afirmou que passou até a refletir se a vida pública vale a pena e que, "a despeito o imenso sofrimento" a que está submetido e do "absoluto sentimento de injustiça", "a vida pública vale a pena e os desafios têm de ser enfrentados". "Não podemos permitir que os homens de bem se afastem da vida pública", completou Anastasia.
O senador tucano argumentou serem falsas as acusações feitas pelo policial federal Jayme Alves de Oliveira Filho, conhecido como Careca, denunciado pelo Ministério Público Federal na operação Lava-Jato suspeito de transportar valores em nome do doleiro Alberto Youssef. Em depoimento, Careca disse ter levado R$ 1 milhão em dinheiro a uma casa em Belo Horizonte e que o destinatário seria Anastasia.
"Os fatos descritos são tão falaciosos e contrários à minha notória índole que serviriam para uma boa novela de ficção, não fosse a gravidade de se acusar um homem de bem. Basta a simples leitura do que já foi disponibilizado para se verificar as contradições e incongruências", disse em trecho do discurso. "Não há identificação da tal casa, de seu endereço ou proprietário (...) Por outro lado, quem está sob delação premiada, portanto obrigado a dizer a verdade, e que seria responsável por tal remessa, nega expressamente o meu envolvimento", completou referindo-se a Youssef.
Ao fim do discurso, Anastasia disse não ter nada a temer, por ser inocente, e afirmou que entrará com as medidas necessárias ao longo desse processo, por meio de seus advogados.
Assim que terminou a fala de Anastasia, senadores, especialmente do PSDB, pediram a palavra para defender o colega de partido. Disseram não estar prestando solidariedade, mas demonstrando confiança na retidão do senador mineiro. Aécio Neves, que é também presidente do PSDB, disse que a tese contra Anastasia é "fantasiosa" e tem fragilidades. Recomendou a ele que tenha serenidade, firmeza e coragem e disse que "juntos" enfrentariam as acusações feitas contra o colega de partido e de Estado.
Além de Aécio, os senadores tucanos Tasso Jereissati (CE), Aloysio Nunes (SP), José Serra (SP) e Álvaro Dias (PR) também se pronunciaram em defesa de Anastasia. Parlamentares de outros partidos, como Fernando Bezerra (PSB-PE), José Agripino Maia (DEM-RN), Luiz Henrique (PMDB-SC) e Ana Amélia (PP-RS) também pediram a palavra para dar apoio ao senador Anastasia.
"Em janeiro deste ano, é lançada contra mim uma infâmia de grandes proporções, de forma cruel e covarde", disse em seu discurso. Anastasia afirmou que passou até a refletir se a vida pública vale a pena e que, "a despeito o imenso sofrimento" a que está submetido e do "absoluto sentimento de injustiça", "a vida pública vale a pena e os desafios têm de ser enfrentados". "Não podemos permitir que os homens de bem se afastem da vida pública", completou Anastasia.
O senador tucano argumentou serem falsas as acusações feitas pelo policial federal Jayme Alves de Oliveira Filho, conhecido como Careca, denunciado pelo Ministério Público Federal na operação Lava-Jato suspeito de transportar valores em nome do doleiro Alberto Youssef. Em depoimento, Careca disse ter levado R$ 1 milhão em dinheiro a uma casa em Belo Horizonte e que o destinatário seria Anastasia.
"Os fatos descritos são tão falaciosos e contrários à minha notória índole que serviriam para uma boa novela de ficção, não fosse a gravidade de se acusar um homem de bem. Basta a simples leitura do que já foi disponibilizado para se verificar as contradições e incongruências", disse em trecho do discurso. "Não há identificação da tal casa, de seu endereço ou proprietário (...) Por outro lado, quem está sob delação premiada, portanto obrigado a dizer a verdade, e que seria responsável por tal remessa, nega expressamente o meu envolvimento", completou referindo-se a Youssef.
Ao fim do discurso, Anastasia disse não ter nada a temer, por ser inocente, e afirmou que entrará com as medidas necessárias ao longo desse processo, por meio de seus advogados.
Assim que terminou a fala de Anastasia, senadores, especialmente do PSDB, pediram a palavra para defender o colega de partido. Disseram não estar prestando solidariedade, mas demonstrando confiança na retidão do senador mineiro. Aécio Neves, que é também presidente do PSDB, disse que a tese contra Anastasia é "fantasiosa" e tem fragilidades. Recomendou a ele que tenha serenidade, firmeza e coragem e disse que "juntos" enfrentariam as acusações feitas contra o colega de partido e de Estado.
Além de Aécio, os senadores tucanos Tasso Jereissati (CE), Aloysio Nunes (SP), José Serra (SP) e Álvaro Dias (PR) também se pronunciaram em defesa de Anastasia. Parlamentares de outros partidos, como Fernando Bezerra (PSB-PE), José Agripino Maia (DEM-RN), Luiz Henrique (PMDB-SC) e Ana Amélia (PP-RS) também pediram a palavra para dar apoio ao senador Anastasia.