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Estado de Minas

Governo de Minas quer cortar despesas e novo orçamento para 2015, anuncia secretário

A primeira rodada de reuniões para costurar um novo orçamento para este ano começou na manhã desta terça-feira entre o secretário de Governo, Odair Cunha, e deputados aliados


postado em 24/02/2015 11:58 / atualizado em 24/02/2015 13:57

Secretário de Governo, Odair Cunha, disse a deputados que o governo encontrou um
Secretário de Governo, Odair Cunha, disse a deputados que o governo encontrou um "quadro de orçamento negativo" (foto: Cristina Horta/EM/D.A Press)
Cortar despesas ocupou  boa parte da reunião entre o secretário de Governo, Odair Cunha, e a bancada governista na manhã desta terça-feira, no Edifício Tiradentes, prédio anexo à sede da Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Ao sair do encontro, o secretário anunciou que o governo de Minas espera que Legislativo e Judiciário cortem despesas, a exemplo do que está determinado a fazer o Executivo. Cifras não foram reveladas pelo secretário. Ele adiantou, no entanto, que números da já anunciada difícil situação financeira do Estado serão conhecidos na tarde de hoje, durante reunião entre o secretário do Planejamento, Helvécio Magalhães, e os deputados aliados -  PT, PMDB, PCdoB, Pros e PRB.

Ansiosos para indicar correligionários para cargos no segundo escalão do governo Fernando Pimentel (PT), motivo inicial da reunião, deputados ouviram de Cunha, em contrapartida, que o estado enfrenta grave crise financeira. Portanto, o secretário advertiu os parlamentares que o problema precisa ter reflexo no orçamento deste ano, que deveria ter sido votado no ano passado, e tramita com lentidão na Casa. O líder do governo na Casa, Durval Ângelo (PT), chamou de "peça de ficção" a proposta de orçamento para 2015, elaborada pelo governo anterior.

De acordo com Durval, a administração do ex-governador Alberto Pinto Coelho (PP) projetou um gasto com pessoal, neste ano, inferior ao realizado em 2014. Além disso, contabizou o parlamentar, a gestão estadual anterior deixou para o atual governo um déficit nominal de R$ 5 bilhões. O secrteário Odair Cunha, por sua vez, disse que a atual gestão encontra-se diante de "quadro de orçamento negativo". Ele explicou que o governo passado "superestimou receitas e  subestimou despesas".

"Houve omissão por parte do governo anterior de dados importantes. E isso, a partir de hoje, estará cada vez mais claro", disse Odair Cunha, se referindo à primeira reunião do secretário Helvécio Magalhães com os deputados da base governista. Há um mês, o secretário já havia adiantado que a situação financeira do Estado "é péssima". Hoje, segundo Cunha, ele pretende detalhar com dados essa realidade. Cunha também informou que em março o governo enviará à Assembleia um novo susbstitutivo para a proposta orçamentária para 2015.

Reforma administrativa

Nesta terça-feira, volta à pauta da Assembleia Legislativa de Minas Gerais a proposta do governo de reforma administrativa. O governador Fernando Pimentel (PT) enviou ao Legislativo projetos criando as secretarias de Recursos Humanos, de Desenvolvimento Agrário e de Direitos Humanos e Cidadania. Também desmembrou a pasta de Esporte e Turismo em duas. Outra modificação foi extinguir a Ouvidoria Geral do Estado, que passará a ter suas funções integradas à futura pasta de Direitos Humanos. Pimentel também pede a mudança do Escritório de Prioridades Estratégicas passando a denomina-lo “de projetos” e estabelece remunerações de R$ 7,7 mil e R$ 8,5 mil para cargos considerados importantes na estrutura.

Nesta segunda-feira, o secretário Odair Cunha informou também que o governo pretende enviar susbstitutivo a este projeto de reforma administrativa detalhando cargos e mudanças na estrutura governamental. O anúncio veio em meio à demanda da base alialada para liberação de indicação a cargos para o segundo escalão no governo.


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