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Estado de Minas

Aliados do governo Fernando Pimentel brigam por cargos


postado em 23/02/2015 06:00 / atualizado em 23/02/2015 07:32

O Expominas, no Bairro Gameleira, é um dos centros de convenção que estão sob a administração da Prominas(foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
O Expominas, no Bairro Gameleira, é um dos centros de convenção que estão sob a administração da Prominas (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)

PT e PCdoB disputam o comando da Companhia Mineira de Promoções (Prominas), empresa responsável pela administração do Minascentro e Expominas, centros de exposições localizados na capital mineira. Vinculada à Secretaria de Turismo – cujo titular é o ex-vereador do PCdoB em Betim Geraldo Pimenta – mas controlada pela Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemig), presidida por Marco Antônio Castello Branco, indicado para o cargo pelo governador Fernando Pimentel (PT), o comando da Prominas faz parte da guerra que vem sendo travada entre os partidos da base aliada para ocupação de cargos estratégicos no estado. E não é sem motivo. Além de Belo Horizonte já ocupar o quarto lugar no ranking das cidades com maior demanda por eventos empresariais, a Secretaria de Turismo vai ser desidratada com o desmembramento do área do esporte, que será transformada em uma pasta autônoma. No governo anterior, as secretarias de Esporte e Turismo foram unificadas.

Enquanto o impasse entre os aliados não se resolve, a Prominas continua sendo presidida, desde 2011, por Tancredo Augusto Tolentino Neves, tio do senador Aécio Neves (PSDB). Duas assembleias extraordinárias dos acionistas da Prominas , empresa de economia mista, já foram convocadas por ele para a troca do comando, mas não foram realizadas. A última estava marcada para o dia 12.

O PCdoB quer indicar para o cargo o atual presidente da Empresa Municipal de Turismo (Belotur), Mauro Werkema. Antes dele, o partido chegou a cogitar a indicação de Zito Vieira (PCdoB), que foi secretário de Esporte e Lazer da capital mineira, antes do rompimento do partido com o governo do prefeito Márcio Lacerda (PSB). No entanto, o governo exigiu um “nome da área”.

Já o PT tem alguns nomes cogitados para o cargo. Um deles é Paulo Pedrosa, presidente do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de BH e Região Metropolitana (Sindhorb), e Leonardo Dias, que foi sócio-proprietário da DM Produções, ligado ao secretário de Ciência e Tecnologia e deputado federal licenciado, Miguel Corrêa Júnior (PT). Mas um terceiro nome também estaria no páreo e teria como padrinho o próprio governador. O governo ficou de anunciar ainda esta semana o nome do novo presidente da companhia.

Interinos

Nenhuma nomeação no governo Pimentel pode ser feita passar antes pelo crivo dos secretários petista Odair Cunha (Governo), Marco Antônio Rezende (Casa Civil) e Helvécio Magalhães (Planejamento). Alguns secretários até hoje não obtiveram autorização para nomear sequer seus adjuntos e chefes de gabinete. Algumas empresas e autarquias ligadas às secretarias estão sendo comandadas interinamente pelos secretários em função dessa dificuldade. Todos os secretários e partidos aliados foram avisados dessa norma no primeiro encontro do governador com seu primeiro escalão, no dia seguinte à posse. Apesar do comunicado prévio, a norma tem gerado insatisfação entre os aliados. Semana passada, a bancada do PMDB na Assembleia e também os secretários do partido se reuniram com o vice-governador Antônio Andrade (PMDB). O principal tema da conversa foram as nomeações. O PMDB reclama que o PT quer indicar nomes para ocupar cargos de segundo escalão em todas as secretarias.


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