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Estado de Minas

Candidatos ao governo de MG, Pimentel e Pimenta arrecadaram R$ 83,3 mi

Petista gastou menos que o previsto, segundo dados do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG)


postado em 05/11/2014 06:00 / atualizado em 05/11/2014 17:22

As campanhas dos candidatos ao Palácio Tiradentes Fernando Pimentel (PT), que se elegeu governador, e Pimenta da Veiga (PSDB), candidato derrotado mais votado, arrecadaram, juntas, R$ 83,3 milhões, segundo prestação de contas apresentada ontem à Justiça Eleitoral. Enquanto Pimentel declarou contribuições de R$ 42,9 milhões, o tucano informou ter obtido R$ 40,4 milhões. No balanço entre receitas e despesas, o saldo do petista ficou positivo em R$ 1,8 milhão. Já o tucano, fechou a prestação de contas no vermelho, com uma despesa R$ 2,7 milhões superior ao caixa de campanha. Pela legislação, quando há sobras de campanha, os recursos são destinados ao partido no estado. As dívidas, igualmente, recaem sobre a legenda.

Pimenta da Veiga previu gastos de R$ 60 milhões, mas arrecadou bem menos. Pimentel arrecadou mais e gastou menos em sua campanha do que a previsão inicial explicitada no ato do registro da candidatura, que foi de R$ 42 milhões. Segundo informou sua assessoria de imprensa, Pimentel dispendeu R$ 41,1 milhões. Ao Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG), a prestação de contas de Fernando Pimentel agregou também gastos com as campanhas de candidatos a deputado estadual e federal. Nesse sentido, os números que foram ao ar ontem à noite informavam arrecadação da ordem de R$ 53,4 milhões e uma despesa de R$ 52,1 milhões. Essa diferença entre gastos da campanha majoritária e campanhas proporcionais foi explicitada em nota técnica da prestação de contas do petista, segundo explicou a assessoria.

A distância entre o financiamento das duas candidaturas que polarizaram a disputa ao governo de Minas e o dos demais concorrentes foi enorme. Fidélis Alcântara (Psol), arrecadou R$ 17.522,27 e informou gasto de R$ 17.478,67. As contribuições feitas a Eduardo Ferreira de Souza (PSDC) foram ainda mais modestas: R$ 12.400. Ele gastou R$ 214,48 a mais. E Túlio César Dias Lopes (PCB) reuniu R$ 1.858,91 e consumiu R$ 1.843,28. Até as 19h de ontem, prazo final para a prestação de contas dos candidatos no primeiro turno, os documentos de Tarcísio Delgado (PSB), André Antônio Alves (PHS) e Cleide Donária (PCO) não haviam entrado no sistema da Justiça Eleitoral.

Na disputa para o Senado, a campanha de Antonio Anastasia (PSDB), que conquistou a cadeira, gastou R$ 18.328.360,95, menos que os R$ 20 milhões previstos no ato do registro de sua candidatura. A campanha de Josué Gomes da Silva (PMDB) foi mais modesta: projetou gastos de R$ 8,2 milhões e consumiu R$ 7.334.742,70, do quais, R$ 5 milhões foram investimento do próprio empresário. Os candidatos Margarida Luiza da Matos (PSB), Pablo Luiz de Oliveira Lima (PCB) e José Tarcísio dos Santos (PSDC) declararam ter arrecadado, nesta ordem, R$ 66.850, R$ 3.330 e R$ 1.858,91.

Dos 77 deputados estaduais eleitos, 56 prestações de contas foram liberadas até as 20h pelo sistema da Justiça Eleitoral. Entre os parlamentares cujas contas foram divulgadas, Fábio Cherem (PSD) foi quem mais arrecadou: R$ 3,9 milhões. Quem informou menor gasto foi o Missionário Márcio Santiago (PTB): R$ 81,9 mil. Já entre os 53 deputados federais eleitos, 38 haviam prestado contas até a noite de ontem. Leonardo Quintão (PMDB) foi quem recebeu o maior financiamento: R$ 4,953 milhões. O delegado Edson Moreira (PTN) informou a menor arrecadação, de R$ 184,3 mil.


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