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Estado de Minas

Parlamentares pedem revisão da condenação do deputado Delegado Protógenes

2ª Turma do Supremo condenou o parlamentar por violação de sigilo funcional ao vazar informações a jornalistas na Operação Satiagraha, em 2008.


postado em 29/10/2014 16:06 / atualizado em 29/10/2014 16:25

(foto: Luis Macedo / Câmara dos Deputados)
(foto: Luis Macedo / Câmara dos Deputados)

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, recebeu na tarde desta quarta-feira o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, e uma comitiva de parlamentares que foram conversar sobre a condenação do deputado Delegado Protógenes (PCdoB-SP).

A segunda turma do STF, com três ministros, condenou por unanimidade o parlamentar por violação de sigilo funcional ao vazar informações a jornalistas na Operação Satiagraha, ação da Polícia Federal que prendeu o banqueiro Daniel Dantas, o ex-prefeito de São Paulo Celso Pitta e o empresário Naji Nahas em junho de 2008. Na época, o deputado era delegado da Polícia Federal e chefiava a operação.

Os parlamentares foram argumentar que a condenação só foi possível em razão da mudança no regimento interno do STF, ocorrida em junho último, que possibilitou julgamentos com apenas três ministros. De acordo com o presidente da Câmara, os parlamentares não falaram com Lewandowski sobre o mérito do processo de Protógenes. "Nada tem a ver com o mérito", disse. Alves ainda não sabe o instrumento que será utilizado pelo jurídico do Congresso. "Vamos apresentar alternativas para que o presidente Lewandowski possa levar ao plenário uma rediscussão dessa matéria", afirmou.

Henrique Alves assinalou que a reunião foi respeitosa, clara e democrática. O presidente afirmou ainda que “o regimento interno do STF não tem poder de transformar uma norma constitucional”. Lembrou que a constituição Federal diz que o julgamento de parlamentares deve ser feito pelo pleno do STF, que é composto por 11 ministros.

Segundo informou, o ministro Lewandowski disse que há dois caminhos, a via judicial ou a administrativa, que permite uma petição à Comissão de Regimento do STF, que hoje é presidida pelo ministro Marco Aurélio. A comissão analisará a viabilidade do pedido, que, se aprovado, poderá levar o julgamento ao pleno do Supremo.

Também participaram da reunião a líder do PCdoB, Jandira Feghali (RJ), o deputado Mendonça Filho (DEM-PE), os deputados do PCdoB Jô Moraes (MG), Chico Lopes (CE) Daniel Almeida (BA) e os senadores também do PCdoB Inácio Arruda (CE) e Vanessa Grazziotin (AM).

 Com Agência Câmara e Estado 


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