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Estado de Minas

PMDB está de olho em cargos do governo de Pimentel

Partido diz que se empenhou na campanha e mira comando da Cemig, DER e secretarias


postado em 07/10/2014 00:12 / atualizado em 07/10/2014 07:52

O vice-governador Antonio Andrade ao lado dos colegas de aliança Fernando Pimentel e Josué Alencar, candidato derrotado ao Senado(foto: Crsitina Horta/Em/D.A Press - 14/6/14)
O vice-governador Antonio Andrade ao lado dos colegas de aliança Fernando Pimentel e Josué Alencar, candidato derrotado ao Senado (foto: Crsitina Horta/Em/D.A Press - 14/6/14)

O PMDB de Minas Gerais vai esperar apenas a formação da comissão de transição de governo para apresentar a conta pelo apoio ao PT nas eleições ao Palácio Tiradentes. O deputado federal Antonio Andrade (PMDB), vice de Fernando Pimentel (PT), que bateu o tucano Pimenta da Veiga ainda na disputa de primeiro turno no domingo, deverá ser o mediador entre petistas e peemedebistas nas negociações.

No partido de Andrade, a sensação é que houve empenho muito grande na campanha de Pimentel e que, por isso, a fatura pode ser alta. “Agora é fechar a comissão de transição, fazer a campanha pela reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) e depois já fechar as primeiras montagens”, afirma um peemedebista. O partido, que no plano federal participou da base de apoio tanto de governos tucanos como petistas ao longo dos últimos 20 anos, tem a fama de ser insaciável por cargos. Ainda assim, é sempre procurado para alianças, pelo tamanho e capilaridade no país.

Um dos sonhos do partido é comandar ao menos parte da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig). “Nessa aí até o papa Francisco está falando”, ilustra um integrante do partido. Fazem parte do primeiro escalão da estatal, além da presidência e vice, as diretorias de Distribuição, Geração e Transmissão, Comercialização, Gestão Empresarial, Comunicação, Finanças, Jurídica e Novos Negócios. Neste último caso, a indicação é por conta de um dos sócios do estado na empresa, a construtora Andrade Gutierrez. O nome, porém, precisa ser aceito pelo governador.

Na empresa, os rumores são de que presidente, vice e todos os diretores serão substituídos. Existe a expectativa de que o Sindicato dos Eletricitários do Estado de Minas Gerais (Sindieletro-MG) possa ter influência na indicação de um dos nomes. Além da Cemig, o governo do estado vai indicar também parte do comando da Light, a estatal fluminense de energia, controlada pela empresa mineira.

Ainda sem nomes cogitados, é provável que o PMDB fique com as secretarias de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Defesa Social e ainda a de Meio Ambiente. O partido quer ainda a presidência do Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER).

Já dentro do PT, Pimentel trabalha com pelo menos quatro indicações: José Afonso Bicalho para Fazenda, Reginaldo Lopes para a Educação, Murilo Valadares para Transportes e Obras Públicas e Marco Antonio Crocco para Planejamento e Gestão. Bicalho e Valadares ocuparam secretarias correlatas na gestão de Pimentel na Prefeitura de Belo Horizonte. Lopes é o deputado federal com maior votação em Minas Gerais. Crocco, professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), foi o coordenador do plano de governo petista. Pasta de Turismo e Esportes deverá ficar com o PC do B, repetindo indicações já feitas pelos governos petistas no plano nacional.

O procurador-geral da Prefeitura de Belo Horizonte na administração de Pimentel, Marco Antonio Rezende, seria o indicado para a Advocacia Geral do Estado (AGE). No entanto, segundo a Associação dos Procuradores do Estado de Minas Gerais (Apeminas), o cargo só pode ser ocupado “por integrantes concursados da carreira de procurador do Estado de Minas Gerais”, conforme diz nota da entidade.

 

 


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