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Estado de Minas

Marina faz carreata sem aliados em último evento de campanha


postado em 04/10/2014 00:12 / atualizado em 04/10/2014 07:50

Rio de Janeiro – O último evento de campanha de Marina Silva (PSB) no Rio de Janeiro, ontem, expôs a falta de apoio à candidata no estado na reta final. Nenhum dos líderes do PSB acompanhou um passeio em carro aberto feito por ela e pelo candidato a vice Beto Albuquerque (PSB) em um trajeto de menos de um quilômetro na Tijuca, Zona Norte. Nem o presidente nacional, Roberto Amaral, que é do Rio, nem o candidato ao Senado Romário (PSB), nem Rubens Bomtempo (PSB), vice-presidente nacional do partido e figura constante em outros eventos de Marina na cidade, compareceram Assim, acompanhando Marina, estavam apenas Carlos Painel, coordenador regional da Rede Sustentabilidade – partido criado pela candidata, mas ainda não oficializado –, e o vereador Jefferson Moura (Psol), que se filiará à Rede tão logo o partido seja oficializado
A própria atividade escolhida para a campanha foi controversa. A agenda oficial chamava para um “passeio em carro aberto” com Marina. O nome mais correto talvez fosse uma carreata, mas Marina rejeita as carreatas por entender que elas não são “sustentáveis”.
Quando o carro em que Marina estava parou no trânsito próximo a uma feira de artesanato. Albuquerque tomou o microfone e disse que Dilma e Aécio têm campanhas milionárias enquanto a de Marina tem apenas “o povo brasileiro”. Repetiu várias vezes uma expressão muito comum na política do Rio Grande do Sul, seu estado de origem: “É a campanha do tostão contra a campanha do milhão”.
Do chão, a coordenadora do programa de governo de Marina, Neca Setúbal, educadora e herdeira do grupo financeiro que inclui o Banco Itaú, aplaudia e observava o assédio dos eleitores a Marina. No fim da linha do trajeto, com o microfone do carro de som nas mãos para poupar a voz enfraquecida, a candidata deu uma coletiva de imprensa. Fez projeções para o segundo turno e insinuou que o PT da presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição, preferiria enfrentar Aécio Neves (PSDB) em 26 de outubro em vez dela. No fim da tarde, Marina fez campanha em Rio Branco, capital ddo Acre, seu estado natal.


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