(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Marina rebate acusação de Dilma de 'desvio de caráter'


postado em 02/10/2014 00:12 / atualizado em 02/10/2014 08:05

Falha de caráter é vir a uma comunidade como esta, prometer hospital e não cumprir o compromisso em quatro anos. Isso, sim, émentira
Falha de caráter é vir a uma comunidade como esta, prometer hospital e não cumprir o compromisso em quatro anos. Isso, sim, émentira" - Marina Silva (PSB), candidata à Presidência (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)

Brasília
– Um dia depois de a presidente Dilma Rousseff (PT) acusar a adversária do PSB na disputa pelo Palácio do Planalto de mentir e ter desvio de caráter, a ex-senadora Marina Silva rebateu as acusações, em evento em Paraisópolis, na periferia de São Paulo. A presidenciável socialista afirmou que “falha de caráter” é fazer uma promessa eleitoral e não cumpri-la, referindo-se à ocasião em que Dilma anunciou, na campanha de 2010, que construiria um hospital na região paulista. “Falha de caráter é vir a uma comunidade como esta, prometer hospital e não cumprir o compromisso em quatro anos. Isso, sim, é mentira.”

A declaração de Marina foi motivada por uma manifestação da petista em coletiva de imprensa concedida na terça-feira, em que acusou a adversária de ter mentido ao ser contestada sobre o assunto e destacou que a postura dela demonstrava “desvio de caráter”.
A ambientalista respondeu também ao conteúdo da propaganda eleitoral de Dilma, veiculada ontem, que criticou as alianças feitas por Marina com “políticos da ditadura”. A peça mostra imagens do candidato ao Senado em Santa Catarina, Paulo Bornhausen – filho de Jorge Bornhausen, militante da Arena, partido de sustentação da ditadura – e também de Heráclito Fortes, ex-Arena, candidato a deputado federal no Piauí pelo PSB. A socialista, por sua vez, afirmou que “a verdadeira contradição” é a aliança de Dilma com nomes como os senadores José Sarney (PMDB-AP) e Fernando Collor (PTB-AL).

Rouquidão Na véspera do último debate que antecede o primeiro turno das eleições, Dilma Rousseff passou a quarta-feira reclusa em Brasília, rouca e praticamente sem voz. O único compromisso foi uma entrevista coletiva na qual ela fez propaganda das ações direcionadas para a educação infantil no governo dela e na gestão de Lula. Em uma entrevista rápida, Dilma afirmou que houve uma “grande revolução”. Dados apresentados pela presidente mostram que o governo Lula e o dela investiram na construção de mais de 8 mil creches. Do total, cerca de 2 mil foram entregues. Embora ela tenha afirmado que essas instituições demoram até três anos para ficar prontas, até maio deste ano, de acordo com um levantamento do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), ainda havia creches contratadas no governo Lula em andamento.

Ela ainda criticou o fato de Marina Silva ter dito que vai investir mais em saúde, mas sem mostrar a fonte dos recursos e respondeu aos jornalistas sobre o uso político dos Correios.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)