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Estado de Minas

Candidatos de partidos nanicos usam redes sociais para multiplicar mensagens


postado em 15/09/2014 00:12 / atualizado em 15/09/2014 07:17

Usar as redes sociais para compensar a pouca presença nas ruas é a estratégia dos candidatos por partidos menores. Eles também tentam aproveitar todas as oportunidades de aparecer na mídia e apostam na propaganda boca a boca feita pelos seus apoiadores. O advogado Eduardo Ferreira (PSDC) está entre os que acreditam que a voz do povo é a melhor alternativa. “Quando o povo se imbui dessa responsabilidade e internaliza que é preciso ter posicionamento você não precisa fazer quase nada. A própria população se incube de divulgar seu nome”, acredita.

Mesmo de bolso vazio, sem doações, o candidato, que se orgulha de ser o primeiro negro a disputar o governo mineiro, fez corpo a corpo em Betim, reuniões em Carangola, Nova Lima, Barão de Cocais, deu entrevistas para emissoras de TV, foi a escolas participar de debates e abasteceu com tudo isso sua página no Facebook, perto de alcançar a marca de mil curtidas. “Se o que for veiculado na rede social chamou a atenção da população, a mensagem caminha por si. Costumo dizer que vamos deixar o povo levar a gente.”

Como os demais candidatos de partidos pequenos, Eduardo Ferreira viaja em carro próprio e prefere os lugares que lhe permitem voltar à capital, para não ter de gastar com hospedagem. Com toda a dificuldade de estrutura, ele tem ao menos uma contabilidade positiva. “Estou quebrando um paradigma de ser o primeiro negro candidato ao governo. Se você pegar os dados do Censo, 9,2% do eleitorado mineiro é formado por negros e 44% são tidos como pardos. Isso dá 53,2% da população, metade do eleitorado. Imagina o significado disso?”, pergunta, emendando que com espaço de divulgação pode conquistar os votos dos indecisos.

A técnica de enfermagem Cleide Donária (PCO) é pouco vista nas ruas e foi a mais difícil de ser encontrada pela reportagem. Apesar da pouca exposição, a única mulher a concorrer ao governo estadual diz ter ido a 12 cidades conversar com os trabalhadores, principalmente os da saúde, área em que atua. “A gente tem ido à casa de amigos, cada cidade tem pessoas que nos chamam e vamos com o mínimo de custo. Também temos investido na construção de núcleos populares em cada cidade”, conta a candidata.

PROXIMIDADE Segundo ela, não é preciso ir até os eleitores, pois eles próprios a abordam. “Como somos trabalhadores e andamos de Move, as pessoas recorrem a nós, nos pedem para a gente usar nosso espaço pequeno (pouco menos de um minuto) e fazer denúncias”, afirma. Além disso, Cleide diz nem tentar chamar muito a atenção do eleitor por ter material de divulgação limitado. “Fazemos no máximo três eventos por dia, porque nosso deslocamento é de ônibus, na rodoviária, em carro de amigos, de acordo com as possibilidades”, explica. Grande parte dos compromissos de agendas é interna.

Sem comitê de campanha, Cleide tem sua base na sede do PCO, na Rua São Paulo, e conta com braços que atendem no Sindicato dos Correios. Ela não recebe doação de empresas. “Isso depõe contra o nosso programa, porque quem dá o dinheiro dá a política”, defende. Perguntada sobre material de campanha, a candidata diz estar se organizando ainda. Isso a menos de um mês da eleição. “Temos um material conjunto da nacional, com todos os candidatos, financiado por eles.

 


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