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Estado de Minas

Policial Civil atira em funcionário de campanha por causa de propaganda na rua

Conforme a PM, o suspeito alegou que as peças eleitorais teriam que ser autorizadas por ele para ficar no local, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte


postado em 11/09/2014 18:24 / atualizado em 11/09/2014 20:02

Um homem que trabalha na campanha eleitoral foi baleado na manhã desta quinta-feira por um policial civil após uma discussão. Em boletim de ocorrência registrado pela Polícia Militar, Édipo Jonathan Dias, de 26 anos, disse ter sido agredido por Emerson Antônio Montalvão, inspetor da Delegacia de Furtos e Roubos de veículos. Ele teria se revoltado com a presença de peças eleitorais dos candidatos colocadas na Avenida Barbacena, Região Centro-Sul de Belo Horizonte. A vítima contou ainda que o homem chutou a caminhonete em que estava por causa de outros materiais de campanha colocados na carroceria. Conforme a ocorrência, Emerson alegou que ninguém colocaria propaganda no local sem a permissão dele.

Ainda de acordo com a PM, Édipo - que trabalha na campanha da deputada Luzia Ferreira (PPS) - afirmou que desceu do carro e os dois acabaram se agredindo. Nesse momento, o policial teria sacado a arma e atirado. Édipo ficou ferido na perna pelo disparo. Na fuga, Emerson deixou cair alguns pertences, o que permitiu identificá-lo como policial civil.

Édipo foi levado para o Hospital João XXIII e passa bem. A polícia Civil de Minas Gerais informou, através de nota, que o caso “já está em apuração por meio de uma sindicância aberta pela Corregedoria da Polícia Civil”. “O caso foi encaminhado à Polícia Federal, para onde vão as ocorrências de natureza eleitoral. No âmbito da Corregedoria da Polícia Civil o objetivo é apurar a conduta do policial civil, para adoção das medidas cabíveis”, afirma o texto.

A deputada Luzia Ferreira tratou o episódio envolvendo seu funcionário como “lamentável” e pediu investigação e punição do culpado. “Fui informada sobre este lamentável acontecimento enquanto viajava para Governador Valadares para reunir-me com apoiadores de nossa campanha. Diante do ocorrido regressarei a Belo Horizonte ainda hoje para prestar toda a assistência necessária à vítima. Esperamos também uma rigorosa apuração e a punição ao responsável por este ato de barbárie que atenta contra a vida e contra o direito universal à livre manifestação”, afirmou em sua página em uma rede social

O caso está sendo investigado pela Polícia Federal, responsável por casos eleitorais.

Com informações de Maria Clara Prates


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