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Estado de Minas

Dilma e Lula comandam lançamento da candidatura de Pimentel em BH

Ex-prefeito da capital e candidato petista ao governo de Minas usou discurso para criticar governo tucano e cobrar a aplicação dos recursos federais em obras de mobilidade


postado em 31/05/2014 06:00 / atualizado em 31/05/2014 07:44

Pimentel, Dilma e Lula chegam juntos ao encontro regional do partido (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
Pimentel, Dilma e Lula chegam juntos ao encontro regional do partido (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)

Com a presença das duas principais estrelas da legenda – o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da presidente Dilma Rousseff – o PT de Minas lançou ontem à noite, no Minascentro, em Belo Horizonte, a candidatura do ex-ministro Fernando Pimentel ao governo do estado. Em discurso, Pimentel afirmou que a demora no início das principais obras de mobilidade no estado são culpa da falta de apresentação de projetos pelo governo mineiro nos últimos três anos. O petista citou a revitalização do Anel Rodoviário e a ampliação do metrô da capital como exemplo de obras que já tiveram os recursos liberados pelo Palácio do Planalto, mas que não saíram do papel pela ausência de ação do governo estadual. Aclamado pelos militantes como nome do PT para disputar as eleições de outubro, Pimentel criticou a falta de investimentos nas áreas da educação, segurança e saúde, citando as greves dos professores estaduais e obras inacabadas em hospitais regionais.

“A transferência de responsabilidades é permanente aqui em Minas. No discurso, o que não dá certo é culpa do governo federal. A saúde, que tem verbas federais para se aplicar em obras nos hospitais regionais, cadê? Seguranca, que é responsabilidade do governo estadual, nada. Ninguém se sente seguro em suas casas e isso não é culpa da polícia, que se esforça, mas falta estrutura. Aqui em Minas nem gasolina para as viaturas o governo paga” , afirmou o ex-ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, em seu discurso.

Pimentel afirmou que, para a ampliação do metrô e as obras do Anel, o governo federal buscou soluções práticas, incluindo a primeira no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e fazendo um acordo para que o governo de Minas ficasse responsável pela elaboração de projetos para a segunda. “O dinheiro federal está lá. Existe, e as obras estão previstas. O metrô, por exemplo, entregaram um projeto às pressas, mas o projeto não sobreviveu à primeira análise dos órgãos responsáveis. O Anel foi entregue ao governo do estado há três anos, e nada”, afirmou o pré-candidato.

Segundo o petista, nos últimos anos, o governo do estado tem copiado programas criados pelo governo federal. “(Criamos) O Luz Para Todos, que, aqui em Minas, eles trocaram de nome, mas as pessoas sabem muito bem que foi um programa criado pela presidente Dilma. Nesses 12 anos (de administracao do PSDB), o governo estadual virou as costas para o povo. Pelos lugares que passamos nas caravanas, ouvimos as pessoas falarem que nunca foram ouvidas. Em Minas, o novo será ouvir o povo”, disse Pimentel.

Dívida

O ex-presidente Lula também criticou a gestão tucana à frente do estado e afirmou que a dificuldade do PSDB em lidar com críticas fez com que o partido ignorasse grandes problemas da população nos últimos 12 anos. O petista disse que a tentativa de minimizar os ganhos das classes populares nos últimos anos vai contra o que as pessoas vêem diariamente nas ruas das grandes cidades. “O que eles não suportam é ver um operário governar tão bem e conseguir, em oito anos, resultados que eles não conseguiram em 100. O que eles não suportam é que nós, humildemente, ensinamos eles a governar este país. O PT tem dado um exemplo, inclusive aqui em Minas, ao tratar todos os governadores de forma republicana”, disse Lula.

O presidente estadual do PT, deputado Odair Cunha, também disparou contra a administração dos tucanos em Minas Gerais e citou a falta de melhorias significativas para os professores estaduais como demonstração do descaso com a educação. “Em Minas não se investe o mínimo constitucional na saúde e na educação. Temos uma dívida de mais de R$ 70 bilhões. É um projeto que não tem compromisso com o povo, somente com a pequena elite que sempre mandou por aqui. Alteram os nomes de nossos programas federais, mas sem ter o compromisso com as mudanças sociais”, afirmou Odair.


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