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Estado de Minas

Esso coroa ano de prêmios do EM


postado em 06/12/2013 00:12 / atualizado em 06/12/2013 06:55

Felipe Canêdo

O Estado de Minas recebeu na noite de quarta-feira o Prêmio Esso Especial de Primeira Página de 2013 pela capa do jornal de 6 de dezembro de 2012, uma homenagem a Oscar Niemeyer. No desenho, um traço ininterrupto descreve a trajetória do arquiteto com suas principais obras, publicado no dia seguinte ao seu falecimento. “Uma linha conduz o efêmero ao eterno. Raros são os que conseguem traçá-la. Um desses homens, ao vislumbrar o inconcebível e desenhar o inimaginável, tornou-se o maior arquiteto do século 20”, diz o texto.

Referências a Brasília; ao Sambódromo, no Rio; ao Museu de Arte Contemporânea, em Niterói; e à Cidade Administrativa, em Belo Horizonte estão presentes na arte desenvolvida por Álvaro Duarte, Carlos Marcelo Carvalho, Janey Costa, João Bosco Martins Sales, Josemar Gimenez, Júlio Moreira, Ney Soares Filho, Rafael Alves e Renata Neves.

Para o editor-chefe do jornal, Carlos Marcelo, o prêmio “valorizou um trabalho coletivo, uma ideia que passou por várias etapas. Essa ousadia que a gente trouxe, não só para a primeira página, está sendo premiada. É um reconhecimento dessa nossa intenção de trazer uma surpresa ao leitor”. Ele acredita que uma das vocações do jornal impresso é  criar conteúdos elaborados e de qualidade, “tanto por meio de trabalhos gráficos, quanto por meio de reportagens bem apuradas”. O Prêmio Esso é promovido pela multinacional de petróleo e gás Exxon Mobil.

Capas diferentes têm sido uma marca do Estado de Minas nos últimos tempos, e ele foi o periódico brasileiro mais premiado no 15th European Newspaper Award, um dos principais prêmios internacionais de design de jornal. Foram 12 prêmios de excelência, por capas do EM e de cadernos, ilustrações, infografias, fotografias e páginas sobre temas que marcaram 2013, como as manifestações de junho no Brasil, a renúncia de Bento XVI e a escolha do novo papa, Francisco.

A série sobre o uso descontrolado do medicamento Rivotril, das repórteres Luciane Evans e Carolina Cotta, ganhou o Prêmio de Jornalismo da Associação Brasileira de Medicina de Grupo (Abramge). O cartunista Quinho conquistou este ano o Prêmio Líbero Badaró na categoria Ilustração com uma charge sobre o jornalista e humorista Millôr Fernandes. O jornal foi vencedor de outros prêmios importantes d em 2013, conquistando o primeiro lugar em duas categorias do Prêmio Petrobrás: de Reportagem Cultural, com a série “MBP, música brasileira popular”, assinada por Ana Clara Brant; e de Responsabilidade Socioambiental do Norte, Centro-Oeste e Minas Gerais, com a série “Rede de corrupção no seguro da pesca”, de Mateus Parreiras e Luiz Ribeiro.

Outras conquistas

Os vencedores do Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos na Categoria Especial foram os repórteres Mateus Parreiras, Landercy Hemerson, Pedro Ferreira, Guilherme Paranaiba e Junia Oliveira, com a série de reportagens “Jornalistas assassinados no Vale do Aço”.

O Prêmio Sebrae de Jornalismo na categoria Impresso foi conquistado por Paulo Henrique Lobato, Luiz Ribeiro e Alexandre Gusanzhe, com a série de reportagens “Sertão grande”, inspirada nos 60 anos da viagem de Guimarães Rosa pelo Norte de Minas para escrever Grande sertão: veredas. O Estado de Minas ganhou também o prêmio do Banco do Nordeste na categoria Extrarregional com a série “O Brasil de Gonzaga”, de autoria de Paulo Henrique Lobato, Luiz Ribeiro e Marta Vieira.

“O trabalho escravo: prática continua 125 anos depois da abolição”, série escrita por Pedro Rocha Franco, Luiz Ribeiro e Mateus Parreiras, foi a vencedora do 7º Prêmio Délio Rocha de Jornalismo de Interesse Público. A série “Minha vida de empresário”, de Carolina Mansur e Paula Takahashi, ganhou o Prêmio CDL/BH de Jornalismo Impresso, enquanto a “Morte S.A.”, de Mateus Parreiras, Valquiria Lopes e Luiz Ribeiro, foi agraciada com o Prêmio Embratel, Categoria Regional Sudeste. “Arte sacra na mira dos ladrões”, série de reportagens de Gustavo Werneck, Flávia Ayer, Luiz Ribeiro, Mateus Parreiras e Paola Carvalho, ganhou o Prêmio Francisco José Lins do Rego, da Associação Mineira do Ministério Público.

 


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