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Estado de Minas

Jovens ignoram apelo de Cabral para dar uma trégua aos protestos

Pela internet, foram marcadas novas manifestações para esta quarta e quinta-feira


postado em 31/07/2013 10:11 / atualizado em 31/07/2013 10:20

Há mais de um mês, manifestantes marcam ponto no prédio de Cabral(foto: Zulmair Rocha/Folhapress - 17/7/13)
Há mais de um mês, manifestantes marcam ponto no prédio de Cabral (foto: Zulmair Rocha/Folhapress - 17/7/13)

O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, utilizou até argumentos emocionais para pedir à população que não fizesse mais protestos em frente ao prédio onde mora, em frente à Praia do Leblon (Zona Sul), mas o apelo foi entendido como provocação por ativistas. Pela internet, foram marcadas novas manifestações para esta quarta e quinta-feira, no nobre endereço. Nessa terça-feira, Cabral ainda foi hostilizado por moradores de Campo Grande, na Zona Oeste, onde uma adutora se rompeu, destruindo casas e provocando a morte de uma criança de 3 anos.

Em entrevista coletiva, nessa segunda-feira, o governador pediu aos manifestantes que não fossem mais para a porta da casa dele, por causa dos problemas que esses protestos causam aos filhos pequenos dele. “No Palácio Guanabara, manifestação é do jogo democrático. Estou aberto ao diálogo, às manifestações. Agora, na porta lá de casa, eu faço um apelo de coração, como pai”, argumentou Cabral, dizendo não ser “um ditador”.

O apelo provocou reação dos manifestantes. “Só porque ele pediu, agora eu quero ir mesmo”, disse um dos integrantes do grupo que organiza os protestos, batizados de “Ocupa Cabral”. Além da casa do governador, eles pretendem fazer barulho no centro da cidade. Os manifestantes pedem a renúncia do governador e o fim da violência policial contra os ativistas. Também querem que a comissão criada para apurar os atos de vandalismo seja declarada ilegal.

Processo

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) arquivou nessa terça-feira o inquérito em que Bruno Ferreira Teles era acusado de atirar um coquetel molotov contra policiais militares durante a manifestação de 22 de julho, na capital fluminense. No mesmo encaminhamento, o MP solicitou que a conduta do policial Diego Luciano de Almeida, que prendeu Bruno e o acusou de ter cometido o crime, seja investigada.


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