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Estado de Minas

Comissão de Ética arquiva processo contra ex-secretário da Presidência da República

"É chato (fazer isso) com carro oficial, mas ele podia", disse o relator do processo


postado em 30/07/2013 10:09

Teixeira chega à academia em carro oficial. Para a Comissão de Ética,
Teixeira chega à academia em carro oficial. Para a Comissão de Ética, "não teve problema" (foto: Arquivo/Correio Braziliense)

A Comissão de Ética Pública decidiu arquivar o processo contra o assessor especial do gabinete pessoal da Presidência da República Alessandro Teixeira, flagrado em abril pela reportagem do Correio Braziliense utilizando carro oficial para ir a uma academia de ginástica. No entendimento do presidente do colegiado e relator do processo, Américo Lacombe, o assessor, na época secretário executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), não cometeu falta ética.

“Ele não usou carro oficial para ir à academia. Ele usou para ir para casa e parou no meio, fez um percurso um terço menor. O carro não esperou por ele, então não teve problema”, argumentou Lacombe. O presidente da comissão, contudo, afirmou ter dado um “puxão de orelha” no servidor ao redigir o voto.

“Não houve falta ética, mas ele foi imprudente de sair com roupa de ginástica, parar o carro na academia”, observou Lacombe. “Se uma pessoa saiu do trabalho e marcou um jantar no restaurante, ele pede para deixar no restaurante, que é no meio do caminho. É chato (fazer isso) com carro oficial, mas ele podia.”

A comissão também arquivou ontem o processo que apurava a ocorrência de falta ética no fato de o ministro da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos (PSD), acumular o comando da pasta com o cargo de vice-governador de São Paulo. “Para nós, não há problema, porque ele não exerce nenhuma função como vice-governador”, disse Lacombe. “Como o governador de São Paulo não está delegando nenhuma função, ele não está exercendo função nenhuma. Na realidade, está exercendo a função de ministro de Estado. Então, o problema é do estado de São Paulo”, afirmou o presidente da Comissão de Ética.


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