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Estado de Minas

Seis acusados de roubar dinheiro público em Minas deixam cadeia


postado em 13/07/2013 06:00 / atualizado em 13/07/2013 08:50

Foram libertadas na madrugada dessa sexta-feira seis das sete pessoas que tinham sido presas no dia 2 na Operação Violência Invisível, da Polícia Federal. Os suspeitos cumpriram prisão temporária – inicialmente de cinco dias e renovada  por mais cinco dias, decretada pela juíza de Pirapora, Arlete Aparecida Coura. Entre eles está o empresário Mateus Roberte Carias, apontado como mentor do esquema que, segundo as investigações, causou prejuízos de mais de R$ 70 milhões aos cofres públicos em 11 cidades mineiras. Mateus ficou preso no Espírito Santo, onde mora. Dos detidos na operação da PF, o único que não foi solto é o ex-prefeito de Pirapora, Warmillon Fonseca Braga (DEM). Outro ex-prefeito detido na operação, José Benedito Nunes (PT), de Janaúba, deixou o presídio regional de Montes Claros na madrugada. Ontem à tarde, a reportagem tentou, mas não conseguiu contato com os advogados de Benedito.

O ex-prefeito de Montes Claros Luiz Tadeu Leite (PMDB) também teve sua prisão temporária decretada, mas o mandado não foi cumprido porque ele estava nos Estados Unidos. A defesa de Leite alegou que ele viajou para tratamento médico, em razão de complicação da cirurgia feita no ano passado. O ex-prefeito, entretanto, foi considerado foragido pelo Ministério Público e a Policia Federal. Em razão disso, a juíza decretou a prisão preventiva de Leite, revogada por meio de um habeas corpus, concedido pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). Em nota, o advogado de Luiz Tadeu Leite, Sânzio Baioneta Nogueira, afirma que, logo após o retorno dele ao Brasil, no próximo dia 10, o seu cliente vai prestar esclarecimentos à Justiça.

Ainda foi detido na operação da PF o ex-procurador-geral do município de Montes Claros, na gestão de Tadeu Leite, de 2009 a 2012, Sebastião José Vieira Filho, que cumpriu a prisão temporária e foi libertado. No inquérito, consta que Vieira Filho “funcionou como um agente executivo da organização criminosa.” A acusação foi rebatida pelo advogado Erick Rodrigues, defensor do ex-procurador. “Não passa de devaneio com o objetivo único e exclusivo de macular a imagem de um profissional, que sempre pautou a sua vida pela ética”, sustentou. À tarde, Vieira Filho disse que só vai falar no momento que considerar oportuno. “Estou sendo injustiçado. Não cometi nenhum crime e a verdade virá à tona na hora certa”, afirmou.

Também com prisão preventiva decretada, Marcos Vinícius da Silva, que oferecia o “negócio” para as prefeituras, está foragido. Ele havia sido nomeado assessor no gabinete do deputado federal Ademir Camilo e foi exonerado depois da ação da PF.


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