
Na última sexta-feira (21), Carvalho disse que a JMJ poderia se desenrolar dentro de um clima de manifestações. "A Jornada pode, nós temos de ter clareza, ocorrer dentro de um clima que não vou dizer igual aos dias de hoje, pois a conjuntura evolui tão rapidamente que não temos como profetizar como vai acontecer, seria temerário. Mas teremos de estar preparados para a Jornada ocorrer inclusive em um clima com manifestações no País", disse o ministro, em comentários feitos um dia depois de um grande protesto na Esplanada dos Ministérios, durante o qual o Palácio Itamaraty sofreu danos e quase foi invadido.
nesta quinta-feira, no entanto, Carvalho classificou o atual momento brasileiro como "uma primavera em que o País se levanta e afirma a necessidade de participação". Ele contou ter conversado com o governo do Rio de Janeiro e com a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) sobre o evento.
O Seminário Memória e Compromisso, que contou hoje com a presença de Carvalho, está sendo realizado em Brasília pela a Comissão Brasileira de Justiça e Paz (CBJP), organismo vinculado à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). O tem por objetivo relembrar a atuação dos cristãos no processo de anistia política e de redemocratização do Brasil durante o período de 1964 a 1988.
