No último dia do horário eleitoral, os dois candidatos à Prefeitura de São Paulo, José Serra (PSDB) e Fernando Haddad (PT), levaram ao programa de rádio, veiculado entre 12h e 12h20, depoimentos de seus principais cabos eleitorais nesta disputa. Haddad contou com a participação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da atual presidente Dilma Rousseff, para pedir votos. Já a campanha do tucano José Serra levou ao ar depoimentos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e do governador Geraldo Alckmin. Serra também manteve a linha de críticas às proposta do bilhete único mensal de Haddad e ao suposto término das parcerias entre Prefeitura e Organizações Sociais (OS) na administração de hospitais e unidades de saúde, caso Haddad seja eleito.
Em sua participação no programa de Haddad, a presidente Dilma afirmou que o petista será um "sopro de renovação na política brasileira". "Conheço bem Haddad e garanto que ele está preparado para essa tarefa. Haddad na Prefeitura vai dar um sopro de renovação na política brasileira." Haddad afirmou ainda que não irá romper as parcerias com as OS, mas sim "aprofundá-las".
No programa tucano, o governando Geraldo Alckmin afirmou que Serra não é uma "aposta, é segurança". "(Serra) não é promessa, é certeza de realizações", disse, e exaltou a parceria entre Prefeitura e Estado que será realizada caso Serra seja eleito. "Eu e o Serra somos parceiros há muito tempo e essa união é muito produtiva porque estamos sempre preocupados em tirar problemas da frente para melhorar a vida das pessoas", ressaltou o governador.
Serra apresentou novamente sua proposta de ampliar o tempo de duração do atual bilhete único de 3 para 6 horas. "O bilhete único de seis horas é igualzinho ao que tem hoje, mas valendo o dobro do tempo. Mesmo preço, vale também para estudante e é válido no trem e no metrô", afirmou Serra.