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Estado de Minas

Campanha em Belém inicia com troca de acusações


postado em 11/10/2012 18:40

O futuro prefeito da capital paraense deverá sair de uma disputa acirrada entre os candidatos Zenaldo Coutinho (PSDB) e Edmilson Rodrigues (PSOL), que por duas vezes já governou a cidade. Os dois já começaram a trocar farpas pela imprensa, anunciando dispor de munição suficiente para os próximos 17 dias de campanha. "Só pretendo falar de coisas positivas para Belém, mas se for preciso vou mostrar quem ele é", disse Rodrigues, referindo-se a Coutinho. O tucano rebate, mostrando logo de cara as suas armas: "basta você procurar no Portal da Transparência. Lá, estão expostos os atos públicos da equipe dele, da qual vários membros se encontram no rol dos inelegíveis".

Em entrevista ao blog do Espaço Aberto, do jornalista Paulo Bemerguy, um dos mais acessados na Amazônia, Rodrigues informou dispor de elementos para revelar suposto envolvimentos de familiares de Coutinho - que já foi presidente da Assembleia Legislativa do Estado no biênio 1995-1996 - com Mônica Pinto, ex-servidora do órgão, principal envolvida e responsável por denúncias ao Ministério Público de fraudes e desvio de recursos públicos no legislativo paraense que superam R$ 140 milhões.

O MP centraliza as investigações do caso sobre as gestões do ex-presidente da Assembleia e hoje senador tucano Mário Couto, sucessor de Coutinho no cargo, e de Domingos Juvenil (PMDB), eleito no domingo passado prefeito de Altamira. Mônica Pinto, nomeada por Coutinho, foi beneficiada com o instituto da delação premiada para colaborar com as investigações e obter redução de pena em caso de condenação.

Em resposta ao psolista, Coutinho declarou que sua atuação como presidente da Assembleia foi "séria e transparente". E afirma que quem diz isso não é ele, mas os promotores Nelson Medrado e Arnaldo Azevedo, responsáveis pelas investigações. "Não tenho nada a esconder", resume o tucano. Coutinho garantiu que Mônica, assim como outros servidores, foram nomeados legalmente durante sua gestão e sempre "se conduziram de forma irretocável, não ensejando qualquer reparo ético no exercício das funções para as quais estavam incumbidos".

Para o candidato do PSDB, se Rodrigues quiser partir para o ataque terá de assumir a opção. Depois de prometer que "não fugirá ao debate", cutucou o psolista ao afirmar que nunca fez ou fará qualquer acordo com empresários de ônibus, como Rodrigues fez quando era prefeito. E fez questão de declarar que rejeita o apoio dos donos de ônibus.


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