(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Defesa diz que Cristiano Paz só foi citado por ser sócio de Marcos Valério

A estratégia da defesa foi focar no bom relacionamento do publicitário com o mercado, enfatizando que ele era responsável apenas pela parte criativa na agência


07/08/2012 15:20 - atualizado 07/08/2012 15:54

O advogado Castellar Guimarães Filho defendeu por cerca de 15 minutos o publicitário mineiro Cristiano Paz
O advogado Castellar Guimarães Filho defendeu por cerca de 15 minutos o publicitário mineiro Cristiano Paz (foto: Breno Fortes/CB/D.A Press )

O quarto dia do julgamento do caso mensalão – Ação 470 -,  no Superior Tibunal Federal (STF) começou nesta terça-feira por volta das 14h30 com a defesa do publicitário mineiro, Cristiano de Mello Paz. O advogado Castellar Guimarães Filho começou a sustentação oral ressaltando a carreira do publicitário. “Cristiano mantém inabalável o conceito de credibilidade que tem com os meios de comunicação, com o mercado, com o comércio. É reconhecido e aplaudido como publicitário e homem de criação, e mantém a confiança de seus clientes”, ressaltou. Ainda segundo ele, a nova agência de Paz - Filadélfia Propaganda -, “não possui, por opção, nenhuma conta pública”. O foco da estratégia do advogado foi o bom relacionamento do cliente com o mercado e que ele só foi citado nos autos devido a sociedade com Valério.

Na opinião do advogado, a acusação é insustentável, já que nos autos não existe pergunta sobre atuação, ocupação ou função de Cristiano Paz que sirva para fundamentar a acusação o tornando réu no processo. “No momento em que os autos desta ação foram ao procurador-geral da República, eu convivi com um otimismo contagiante. Acreditava, pelo que via da prova, que Cristiano Paz tivesse o reconhecimento de que faltam nos autos provas para embasar o pedido de condenação”, ressaltou.

Castellar ainda ressaltou que Paz foi incluído nas acusações de formação de quadrilha apenas porque era sócio de Marcos Valério. “Alguém pode pertencer ao mesmo grupo sem fazer qualquer delito. A responsabilidade penal é individual”. E completou: “Os fatos atribuídos ao núcleo publicitário estão devidamente respondidos nos autos”, disse.

 

Castellar Guimarães Filho finalizou a defesa oral 45 minutos depois, pedindo a absolvição de Cristiano Paz. “A defesa pede, espera e confia na absolvição de Cristiano como uma homenagem, costumeira a esse tribunal, que sempre faz justiça”, finalizou. 

Pelo cronograma do Supremo Tribunal Federal, a fase da defesa dos réus acaba no próximo dia 15. Mas se h ouver atraso, o STF poderá incluir mais advogados por sessão. Por enquanto, são cinco clientes defendidos por dia. Nessa segunda-feira, manifestaram-se na tribuna os advogados de José Dirceu de Oliveira e Silva, José Genoíno Neto, Delúbio Soares de Castro, Marcos Valério Fernandes de Souza e Ramon Hollerbach Cardoso.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)