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Estado de Minas

Arlindo Chinaglia e Eduardo Braga são confirmados como líderes na Câmara e no Senado

Os novos líderes foram confirmados em mensagem lida pelo porta-voz da presidência


postado em 13/03/2012 17:10 / atualizado em 13/03/2012 17:47

A presidente Dilma Rousseff anunciou nesta terça-feira os nomes dos novos líderes do governo no Congresso. Para a liderança na Câmara foi escolhido o deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) . No Senado, quem fica com a função de cuidar dos interesses do governo federal é o senador Eduardo Braga (PMDB-AM). As informações foram repassadas pelo porta-voz da Presidência, Thomas Traumann. Na mensagem, ele informou que a presidente agradeceu os serviços prestados pelo senador Romero Jucá (PMDB-RR) e o deputado Cândido Vaccarezza(PT-SP).

 

Hoje mais cedo, Vaccarezza disse que foi comunicado pela própria presidente Dilma de sua saída da liderança da Câmara. Segundo ele, a presidente disse que pretende fazer um rodízio entre os líderes. O petista negou que tenha ocorrido derrota do Executivo sob seu comando e que sua substituição tem caráter político. “Acho que pode haver a troca por ser incompetente, não ser leal, não ter base ou pode ser por razão política. No meu caso, a razão é política”, afirmou.

O senador Romero Jucá (PMDB-RR) disse hoje que está entregando o cargo de líder do governo, mas que continuará trabalhando em prol da base aliada. "Estou falando como líder do governo pelo último dia. Estou entregando o cargo. Continuarei trabalhando em prol da base do governo", afirmou durante audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado da qual participa o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Jucá disse ainda que foi indicado como relator do Orçamento de 2013.


Os novos líderes do Congresso assumem em um momento delicado, após o governo sofrer uma derrota na semana passada, quando os senadores reprovaram a recondução de Bernardo Figueiredo à diretoria da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Essa foi a primeira derrota do governo Executivo desde a posse da presidente Dilma Rousseff.

Dilma chegou a lamentar publicamente a rejeição do Senado, mas disse que respeita a decisão da Casa. A rejeição ao nome de Bernardo Figueiredo foi interpretada por parlamentares como sinal da insatisfação de partidos da base aliada com o governo. Após o resultado, o ex-líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), reconheceu que muitos senadores dos partidos que dão apoio à presidenta Dilma estão insatisfeitos com a maneira como vêm sendo tratados pelo governo.

Com agências


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