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Estado de Minas

Em Minas, Dilma afirma que dívidas do estado com União poderão ser renegociadas

Presidente está em Minas Gerais para participar de inauguração de siderúrgica na região central do Estado


postado em 01/09/2011 11:56 / atualizado em 01/09/2011 13:13

A presidente Dilma Rousseff defendeu nesta quinta-feira a renegociação da dívida dos estados com a União. Em visita a Minas Gerais, onde participa da inauguração de uma usina siderúrgica no município de Jeceaba, região Central do estado, a presidente afirmou que o governo federal está disposto a reabrir diálogo, em especial com o governo mineiro, para debater a reestruturação da dívida. Dilma concedeu entrevista a rádios locais no Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte, antes de embarcar em um helicóptero em direção a Jeceaba.

Nos últimos 13 anos, Minas Gerais já pagou cerca de R$ 19 bilhões à União e, em valores atualizados em junho passado, ainda deve R$ 57,140 bilhões. O débito original, negociado em 1998 entre estado e a União, foi de R$ 14,84 bilhões. Os termos previam juros de 7,5% ao ano, correção do IGP-DI, mais a amortização de 13% da receita líquida real do estado, durante 30 anos, prorrogáveis por mais dez. Em 2010, a receita líquida real de Minas foi de cerca de R$ 25 bilhões, portanto, o estado desembolsou R$ 3,25 bilhões, mas incorporou, com a correção e os juros, cerca de R$ 10 bilhões ao saldo devedor.

Na entrevista, Dilma concordou que as dívidas contratuais dos estados com a União estão impagáveis e que é preciso renegociá-las sem ferir a Lei de Responsabilidade Fiscal. "É possível dar um novo tratamento, alterando a taxa de juros inseridas nos contratos (indexador)".

Entre as medidas que podem ser tomadas, a presidente destacou a negociação, junto ao Banco Mundial e ao Banco Interamericando de Desenvolvimento (BID), empréstimos para os estados que estejam com as finanças mais comprometidas. "Vamos avaliar cada caso", afirmou.

Dilma Rousseff inaugura nesta quinta-feira a siderúrgica Vallourec & Sumitomo Tubos do Brasil (VSB), em Jeceaba. Com investimento de US$ 1,6 bilhão, a previsão é de que a unidade gere 1,5 mil empregos diretos.


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