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Estado de Minas CRISE

Tucanos criticam faxina de Dilma

Em lançamento de braço sindical do PSDB em Minas, Aécio afirma que medida foi tomada porque há "muita sujeira"


postado em 21/08/2011 07:31 / atualizado em 21/08/2011 07:35

Aécio Neves e o governador Antonio Anastasia participaram do evento que marcou a filiação de mais de 100 sindicalistas ao partido(foto: Marcos Vieira/EM/D.A Press)
Aécio Neves e o governador Antonio Anastasia participaram do evento que marcou a filiação de mais de 100 sindicalistas ao partido (foto: Marcos Vieira/EM/D.A Press)


As principais lideranças do PSDB aproveitaram a filiação de cerca de 100 sindicalistas ao partido ontem, em Belo Horizonte, para atacar o governo Dilma Rousseff. A faxina que a presidente está fazendo, segundo o senador Aécio Neves, só acontece porque existe “muito sujeira”. “Um governo que com oito meses está apenas premido pela agenda ética é um governo sem iniciativa”, afirma o senador. Ele diz que há uma incapacidade de agir e propor grandes reformas, como a tributária e previdenciária, além da política. “O governo hoje acorda todo dia e abre o jornal, quase que como filando uma carta de baralho, para saber qual o próximo denunciado”, eleva o tom o senador. Ao se referir à exoneração de quatro ministros, Aécio afirma que ela é conseqüência do “violento aparelhamento da máquina pública jamais visto na história do Brasil”.

Para o senador, grande parte dos trabalhadores é ligada ao governo petista, mas a filiação dos sindicalistas ao PSDB foi um sinal de que o movimento sindical quer outros parceiros para os projetos. “Por maior que tenha sido o esforço do governo federal, não se conseguiu aparelhar todo o movimento sindical”, ataca o senador. Ele entende que a filiação é uma demonstração de que os trabalhadores não estão alinhados com o PT. “Não há exclusivismo dos sindicatos em relação a um projeto”, afirma Aécio.

Com as adesões dos trabalhadores, os tucanos alçam voo sobre um território tradicionalmente dominado pelo PT. Grande parte dos sindicalistas presentes ao ato de filiação vestia coletes alaranjados com frases pedindo o fim do fator previdenciário. O fator passou a vigorar no segundo governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), em 1999.

Com a filiação, o partido criou o PSDB Sindical em Minas, também chamado de Secretariado Estadual de Relações Trabalhistas e Sindicais. A maioria dos trabalhadores é da Força Sindical, mas também há integrantes da Nova Central Sindical (NCS) e da União Geral dos Trabalhadores (UGT). O presidente nacional do PSDB, deputado federal Sérgio Guerra, informa que mobilizações semelhantes com forças sindicais acontecem em São Paulo, Acre, Sergipe e Pará. “Em todos os estados os diretórios seguirão a orientação de dar espaço ao trabalhador nas decisões do partido.”

DEM PACIFICADO

Numa chapa de composição, os democratas de Minas Gerais reelegeram ontem, para a presidência estadual, o secretário de estado de Transportes e Obras Públicas, Carlos Melles, e os três primeiros vices-presidentes, o deputado estadual Gustavo Corrêa e os deputados federais Marcos Montes e Lael Varella. Melles se licencia da presidência ainda esta semana para que Gustavo Corrêa assuma. A Comissão de Ética do governo do estado recomenda que secretários não acumulem funções de direção partidária. O acordo, costurado por Aécio Neves, pelo presidente nacional do DEM, José Agripino (RN), além dos deputados federais ACM Neto (BA) e Rodrigo Maia (RJ), aliviou os embates internos entre a direção do partido, conduzido interinamente pelo deputado federal João Bittar, e as bancadas estadual e federal. Bittar foi indicado por Melles para assumir a presidência no início do ano.


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