O diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Luiz Antônio Pagot, voltou a negar as denúncias de irregularidades no Ministério dos Transportes. Ele participa de audiência pública no Senado. Após ser questionado pelo senador Alvaro dias (PSDB-PR), que afirmou que "há uma coincidência no fato de que os maiores doadores de campanha são os principais beneficiados em aditivos relacionados a obras", Pagot respondeu que nega "veementemente" essas acusações. "Não há essa relação no Dnit", declarou ele. Pagot disse que "há uma grande confusão entre o que significam aditivos, reajustes e mudanças de escopo". E também ressaltou que "empresas com maior volume de obras podem vir a ter aditivos". Para Alvaro Dias, "afirmar que não há superfaturamento de obras no Ministério dos Transportes é subestimar a inteligência das pessoas, pois há um superfaturamento brutal". Uma obra de 17 quilômetros não pode custar mais de R$ 300 milhões, frisou o parlamentar. O senador sugeriu que se comparem os preços praticados por esse ministério com os preços praticados, por exemplo, nos estados ou no exterior.
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Pagot nega que doadores de campanha foram beneficiados em aditivos de obras
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