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Estado de Minas

Ministério das Cidades perde 8 bi e corte afeta Minha Casa, Minha Vida


postado em 28/02/2011 14:31 / atualizado em 28/02/2011 15:56

Os ministro Guido Mantega e Miriam Belchior, durante coletiva em que detalharam o corte de R$ 50 bilhões no Orçamento para 2011(foto: Agência Brasil)
Os ministro Guido Mantega e Miriam Belchior, durante coletiva em que detalharam o corte de R$ 50 bilhões no Orçamento para 2011 (foto: Agência Brasil)
O governo apresentou, nesta segunda-feira, o detalhamento do corte de R$ 50 bilhões no Orçamento para 2011, que irá afetar ministérios e investimentos. As despesas discricionárias, aquelas que o governo pode dispor livremente, serão cortadas em R$ 36,2 bilhões. Os ministérios das Cidades e Defesa sofrerão os maiores cortes nominais, de R$ 8,5 bilhões e R$ 4,3 bilhões, respectivamente. O Programa Minha Casa, Minha Vida foi um dos mais afetados, perdendo uma verba de R$ 5 bilhões. A previsão inicial era de R$ 12,7 bilhões e agora o programa tea R$ 7,6 bilhões. Segundo a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, a queda no valor se deve ao fato de o Congresso Nacional ainda não ter aprovado a segunda fase do programa. A previsão é que isso ocorra somente em abril ou maio. "Teremos um terço a menos do ano", explicou a ministra. Na Defesa, a compra de caças para equipar as Forças Aéreas será adiada, segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega. "Não temos recursos disponíveis este ano para a compra de caças, não temos espaço fiscal", afirmou o. Segundo Miriam, os ministérios do Turismo e Esportes sofrerão os maiores cortes proporcionais. O Ministério do Turismo perdeu 84,4% do que foi inicialmente previsto para 2011. De R$ 3,655 bilhões, a pasta ficou com R$ 573 milhões. Já o Ministério do Esporte sofreu o segundo maior corte percentual em seu orçamento, que foi reduzido em 64%. De R$ 2,374 bilhões, o ministério ficou com R$ 853 milhões. "Estamos garantindo a preservação dos investimentos e programas sociais. Os ministérios traçaram suas prioridades para chegarmos ao corte", completou a ministra. Ela afirmou que, dentro do valor total do corte, R$ 18 bilhões são em investimentos que estavam previstos nas emendas parlamentares e R$ 32 bilhões, em custeio. A presidente Dilma Rousseff publicará nesta terça o decreto com o corte do Orçamento. Contratações O governo também anunciou o corte de R$ 3,5 bilhões na previsão de novas contratações este ano - estimada inicialmente em R$ 5 bilhões. Segundo Miriam Belchior, o corte para novas contratações não precisa do detalhamento da auditoria externa anunciada para folha de pagamentos. ''Estavam previstos R$ 5 bilhões para novas contratações. Estamos dizendo que R$ 3,5 bilhões não serão realizados como gastos novos'', afirmou. Para Guido Mantega, o reajuste é necessário para contabilidade maior dos gastos. ''Em relação a pessoal, é o segundo maior gasto que nós temos. Assim como revisamos receitas, a mesma coisa estamos fazendo para grandes despesas. Você faz o ajuste, suspende novas contratações e firma um número. Uma modificação do gasto de pessoal, ajuste firme tem número mais preciso'', completou. O governo também anunciou redução de 25% nas diárias e passagens nas áreas de fiscalização e poder de política e 50% nos demais casos. As autorizações serão centralizadas nos ministros, para secretários executivos, secretários nacionais e presidentes de autarquias. Segundo a ministra, estão suspensas novas contratações para aluguel, reforma de imóveis, máquinas e equipamentos. Confira abaixo o valor dos cortes em cada ministério: Ministério das Cidades: R$ 8,58 bilhões Ministério da Defesa: R$ 4,38 bilhões Ministério da Educação: R$ 3,10 bilhões Ministérios de: Turismo: R$ 3,08 bilhões Ministério dos Transportes: R$ 2,39 bilhões Ministério da Integração Nacional: R$ 1,82 bilhão Ministério da Justiça: R$ 1,53 bilhão Ministério dos Esportes: R$ 1,52 bilhão Ministério da Agricultura: R$ 1,47 bilhão. Ministério da Ciência e Tecnologia: R$ 953 milhões Ministério do Desenvolvimento Agrário: R$ 929 milhões Ministério da Fazenda: R$ 803 milhões Ministério das Comunicações: R$ 603,2 milhões

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