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Estado de Minas

Dilma se prepara para maratona em 2010


postado em 29/12/2008 09:35 / atualizado em 08/01/2010 03:53

Indicada pelo presidente Lula para sucedê-lo, Dilma tem de se confirmar como candidata(foto: Mauricio LIMA/AFP)
Indicada pelo presidente Lula para sucedê-lo, Dilma tem de se confirmar como candidata (foto: Mauricio LIMA/AFP)

Brasília
– A bola está com a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. Em 2009, caberá a ela demonstrar a eficiência técnica e a habilidade política necessárias para confirmar sua candidatura à Presidência da República. A “mãe do PAC” já foi convocada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para encabeçar a chapa governista na próxima corrida ao Planalto. Agora, precisa ratificar a titularidade no ano que vem, considerado estratégico para as suas pretensões eleitorais. Em conversas recentes, Lula disse que Dilma tem de viabilizar o próprio nome. E deixou claro quais são as metas a serem atingidas.

A primeira delas está relacionada à área administrativa. Trata-se de acelerar os investimentos públicos a fim de atenuar os efeitos da crise financeira internacional na economia brasileira. Se isso ocorrer, a ministra tende a dar fôlego à imagem de “gestora eficiente” e a transformar em apoio os elogios que recebeu, em 2008, de representantes do setor produtivo, como os presidentes da Confederação Nacional da Indústria (CNI), deputado Armando Monteiro Neto (PTB-PE), e da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Paulo Safady Simão.

Lula está disposto a ajudar Dilma nessa missão, cujo cumprimento será decisivo também para manter o nível recorde de aprovação popular do governo. Em dezembro, por exemplo, o presidente determinou ao ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, o remanejamento de verbas do Orçamento da União de modo a ampliar a previsão de investimentos em infra-estrutura e nos programas sociais. “O ano de 2009 será de inauguração de obras. Só escolas técnicas serão 100”, afirmou Lula, em 19 de dezembro, num café da manhã com jornalistas.

As inaugurações darão a Dilma a oportunidade de cumprir outra tarefa: tornar-se mais conhecida da população. Segundo pesquisa recente, 47,8% dos entrevistados não a conhecem nem nunca ouviram falar dela. Lula minimizou a importância do dado. Primeiro, porque pretende carregar a auxiliar pela mão Brasil afora nos próximos dois anos. Segundo, porque acha que a mera exploração dos meios de comunicação fará de Dilma uma pessoa popular. “Ela tem muito tempo para se tornar conhecida”, afirmou o presidente na confraternização com jornalistas. “Ela precisa dar mais entrevistas”, acrescentou, num misto de cobrança e recado.


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