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Estado de Minas Responsabilidade ambiental

Projeto na Serra da Moeda não afetará mananciais hídricos

Especialistas reafirmam: nascentes, águas subterrâneas e superficiais não serão afetadas pelo plano de continuidade da Várzea de Lopes


Gerdau
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postado em 20/11/2021 06:00

mananciais hídricos da região da Serra da Moeda
(foto: Gerdau/Divulgação)

 
Unir desenvolvimento econômico e responsabilidade ambiental são premissas do projeto de operação da Mina Várzea do Lopes, da Gerdau, na Serra da Moeda, em Minas Gerais. Por isso, uma das maiores preocupações para a manutenção do projeto é com os recursos hídricos. 

Importantes especialistas que conhecem tecnicamente a região e a atividade de mineração confirmam que os mananciais hídricos da região da Serra da Moeda não serão afetados pelo plano de continuidade proposto pela Gerdau, empresa responsável pelas operações e focada em projetos que promovam desenvolvimento sustentável. 

Antes da abertura da mina, foram realizados muitos estudos e monitoramentos para avaliar criteriosamente a viabilidade do empreendimento, a localização das nascentes e outros aspectos ambientais que devem ser avaliados em um projeto responsável. A companhia gerencia o local desde 2006 e continuou a realizar levantamentos e testes todos esses anos, não registrando alteração na qualidade e fluxo das águas superficiais ou subterrâneas.

A faixa exigida para a expansão da vida útil da mina é anexa à cava atual, não havendo impacto algum em nenhuma nascente. Inclusive porque o sistema de rebaixamento utilizado na mina opera no aquífero Cauê, em Itabirito, que é desconectado do aquífero Moeda por conta de uma formação rochosa chamada de Formação Batatal (filito), que promove uma separação física impermeável entre os aquíferos e as nascentes de Cauê (Itabirito) e Moeda. 

“Não faz nenhum sentido falar em prejuízo das nascentes nessa pequena faixa ao lado da cava que já está em processo de rebaixamento. Não existe a menor possibilidade”, garante o engenheiro e especialista em Meio Ambiente, Wilfred Brandt. “Se tivesse de afetar, isso já teria acontecido. Só quem não viu a área pode falar isso”, complementa. Em seus levantamentos, o geólogo Antônio Carlos Bertaquini, especialista em águas, chegou a conclusões semelhantes.

“Dez anos antes da abertura da mina Várzea de Lopes foram iniciados os estudos no local. Foi realizado um inventário, um cadastro das nascentes, todos os pontos de água foram visitados exaustivamente. Foi feito um programa de monitoramento e se começou a medir a vazão antes de se abrir a minas e de atingir o nível de água subterrâneo do Aquífero Cauê. Temos segurança em dizer que essa mina não afeta as nascentes da Vertente Oeste da Serra da Moeda”, afirma Bertaquini. 

E explica: “não há interferência neste tipo de nascente pois a mineração tira água do Aquífero Cauê e estas águas nascem de rochas, os quartzitos da formação Moeda, e entre os dois tem os filitos da formação Batatal, que são rochas argilosas que impedem a passagem da água”. Os especialistas também tranquilizam a população de Moeda e da Grande Belo Horizonte: não haverá nenhuma alteração na qualidade e no fornecimento de água para os municípios e o Estado de Minas Gerais.

Monitoramento periódico


Para a realização da operação de mineração, o nível da água subterrânea deve se manter rebaixado, o que é feito por meio de poços tubulares profundos instalados no local. Esses poços bombeiam e coletam a água, que tem dois destinos: quase sua totalidade é devolvida aos córregos da região para onde, naturalmente, essa água já iria e uma pequena parte é utilizada para abastecimento da infraestrutura da própria mina. 

A Gerdau monitora constantemente as águas na região e reporta aos órgãos competentes. Os dados comprovam que não houve redução da vazão nos córregos da vertente oeste da Serra da Moeda, nem redução nas cotas ou número de nascentes em quase 10 anos de desaguamento na mina. Importante esclarecer ainda que a vazão dos rios que abastecem Itabirito não é comprometida com a operação, porque a água captada no processo é bombeada diretamente para os afluentes dos rios, garantindo o equilíbrio ambiental e o abastecimento para a população.

São realizados pela Gerdau quatro tipos de monitoramento. Diariamente, é feito o acompanhamento do volume de água nos poços instalados na mina e do índice pluviométrico (somatória, em milímetros, de toda precipitação de água que cai na região, como chuva e granizo). Semanalmente são realizadas as medições semanais dos níveis da água nos aquíferos (os reservatórios naturais
de água) com piezômetro (equipamento que mede a profundidade dos níveis de água). Além disso, é realizada medição mensal da vazão dos córregos para avaliar eventuais impactos. 

Histórico da operação


A Gerdau iniciou a produção de minério de ferro na mina Várzea do Lopes em 2006, portanto, há 15 anos. Desde então, desenvolveu detalhados estudos hidro-geológicos objetivando promover o rebaixamento do nível d 'água na mina, o qual teve início em 2012, após a obtenção da outorga do direito de uso de águas públicas e demais autorizações ambientais. Atualmente, a empresa possui outorga para o rebaixamento do nível d'água válido até o ano de 2026.

Esses estudos, corroborados pela prática, indicam que não há nenhuma alteração nas vazões dos córregos na vertente do município de Moeda (bacia do rio Paraopeba) e que, na vertente de
Itabirito (bacia do rio das Velhas), a diminuição nas vazões é amplamente compensada pela vazão bombeadas nos poços da mina. A Gerdau utiliza apenas 10% da vazão bombeada na mina, lançando o restante (90%) nos córregos de Itabirito, aumentando sua vazão.

O projeto proposto pela Gerdau não demandará aumento da vazão outorgada, portanto, não haverá alteração no regime outorgado. Quanto às cavas situadas em topo de morro no Quadrilátero Ferrífero, diversos levantamentos (também comprovados pela prática) demostram que seu efeito é o de aumento da infiltração no aquífero, tendo em vista que deslocam para o interior da cava, as águas pluviais que iriam para o escoamento superficial (enxurrada).

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