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Os livros físicos estão perdendo seu lugar?


15/12/2021 04:00

Marcus Teles
Presidente da Leitura

Estudos mostram que o papel é a melhor companhia para uma melhor experiência na leitura. Os livros são atemporais, presentes no mundo há centenas de anos. Com o auxílio deles foram feitas grandes descobertas, possibilitando os avanços da humanidade. A prática da leitura sempre fez parte do cotidiano; sem ela não haveria comunicação como é conhecida hoje. Ela ainda é um dos melhores hábitos para conhecer novos mundos, fazer descobertas e exercitar a imaginação.

 O costume de ler também traz outros inúmeros benefícios, como o estímulo da criatividade, o desenvolvimento da concentração, auxílio na capacidade de memorização, conhecimento de vocabulário, aprimoramento da escrita, despertar do senso crítico, além de ser uma distração nos momentos de estresse e fonte de sensação de bem-estar.

No decorrer dos anos, com o desenvolvimento de novas tecnologias, novos meios de consumo surgem constantemente em vários espaços. Na última década, os livros impressos têm competido com as telas de smartphones, computadores, tablets e leitores de livros digitais pela preferência dos amantes da literatura. Mas em algum momento isso seria inevitável, já que praticamente todas as tarefas relacionadas ao trabalho ou lazer podem ser executadas facilmente na era digital com o auxílio de um desses dispositivos. Mas será que os exemplares físicos estão mesmo perdendo sua hegemonia?

Há quem prefira meios digitais, mas alguns estudos publicados por pesquisadores têm apontado que o papel é a melhor companhia para uma experiência literária. O estudo, conduzido pela Universidade de Stavanger, na Noruega, com estudiosos da França, observou a leitura de um texto longo em dispositivos digitais e impressos. Os leitores da opção impressa lembraram melhor da ordem cronológica.

O papel facilita a compreensão do texto, permite absorver melhor os detalhes da narrativa e gera menos impacto na visão. As telas dos dispositivos digitais podem servir de atalhos para dispersão, o que leva à perda de nuances do texto e cansaço das vistas.

Bill Gates, fundador da maior e mais popular empresa de software do mundo, tem uma frase que mostra a importância da tecnologia e a necessidade dos livros: “Meus filhos terão computadores, sim, mas antes terão livros. Sem livros, sem leitura, os nossos filhos serão incapazes de escrever, inclusive a sua própria história”.

Por isso e por outras razões já citadas, apesar da tecnologia e da disponibilidade on-line, muitas pessoas alimentam o prazer de colecionar livros. Ademais, as livrarias também servem como um espaço cultural, onde é possível conhecer novas pessoas enquanto se folheiam algumas páginas de um livro, se  aprecia um bom cafezinho.

Como dizem os amantes da literatura, “não há nada como o cheiro de um livro novo” e esse prazer de ver as capas pessoalmente, receber boas sugestões do livreiro, ler algumas páginas e resenhas é um hábito social que nenhuma tecnologia conseguirá substituir. Acreditamos nos livros e nas livrarias!


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