(none) || (none)
UAI

Continue lendo os seus conteúdos favoritos.

Assine o Estado de Minas.

price

Estado de Minas

de R$ 9,90 por apenas

R$ 1,90

nos 2 primeiros meses

Utilizamos tecnologia e segurança do Google para fazer a assinatura.

Assine agora o Estado de Minas por R$ 9,90/mês. ASSINE AGORA >>

Publicidade

Estado de Minas

Sonho americano pela porta da frente


postado em 07/12/2019 04:00

Gustavo Marchesini
Gerente de Relacionamento com Investidores 
brasileiros da EB5 Capital
 

Não é de hoje que os brasileiros sonham em morar ou trabalhar nos Estados Unidos. Desde o início dos anos de 1980, muitas pessoas buscam se estabelecer em solo americano com maior frequência. Com o avanço da internet no Brasil na década seguinte, o acesso às informações foi facilitado. Explorar os tipos de vistos disponíveis, dar início ao processo de solicitação, consultar tempo de processamento dos trâmites etc., tudo ficou ao alcance da palma da mão. Assim como pesquisar sobre os Estados Unidos, suas regiões, particularidades de cada estado, cultura local e todas as outras informações que um imigrante queira saber.  

Dados do Ministério das Relações Exteriores, juntamente com os consulados ao redor do mundo, mostram que existem, atualmente, cerca de 3,5 milhões de brasileiros vivendo fora do Brasil (a última atualização foi em 2016). São pouco mais de 550 mil vivendo somente na América do Sul, enquanto na Europa o número ultrapassa os 750 mil. Já na América do Norte (incluindo o Canadá), são mais de 1,4 milhão de brasileiros na região, sendo que no Canadá o número não passa de 50 mil. Isso é, dos mais de 3 milhões de brasileiros que atualmente vivem fora do país, quase 50% estão nos Estados Unidos.

Nos últimos anos, com as oscilações da economia brasileira e o enriquecimento de certos setores da sociedade, os brasileiros encontraram na Flórida o tão procurado sonho americano. Seja em Orlando ou em Miami, hoje este é o estado que abriga o maior número de brasileiros no país. Grande parte dos brasileiros que chega nos EUA é composta de empreendedores. Enquanto a Flórida oferece muitas oportunidades nos setores hoteleiro, gastronômico, turístico e de exportação e importação, a Califórnia – outro destino muito popular entre brasileiros – é o berço dos setores de tecnologia e inovação, com destaque para o Vale do Silício e a Bay Area.

Mas antes de emigrar, um passo fundamental é providenciar um visto que permita a permanência legal no país. Existem, basicamente, dois tipos de vistos para os Estados Unidos: não imigratórios e imigratórios. No primeiro estão presentes os vistos de turismo, au pair (em sua maioria jovens mulheres que vão ajudar famílias a cuidar dos filhos pequenos) e muitos outros que permitem a entrada e a estada em território americano, contudo, sem a oportunidade de manter residência fixa no país.

Já os vistos imigratórios, tais como o de casamento, os baseados em emprego e qualificações profissionais e os de investimento, oferecem a oportunidade de residência permanente no país e, futuramente, a opção de se tornar cidadão americano através da naturalização. O EB-5, visto de investidor por geração de empregos, é um dos mais conhecidos – e vem atraindo cada vez mais pessoas. Para se ter uma ideia, a emissão desse visto para brasileiros saltou de 30, em 2014, para 388, em 2018.

Para entrar com o processo de solicitação do visto EB-5, o investidor terá de entrar em contato com um advogado de imigração e trabalhar na comprovação da fonte legítima dos fundos a serem investidos. Na sequência, o investidor poderá solicitar o visto diretamente, ao criar seu próprio negócio, ou indiretamente, através de uma das empresas licenciadas pelo governo americano que captam esse tipo de investimento. 99% dos aplicantes procuram a segunda alternativa, através de um centro regional. Atualmente, o valor mínimo de investimento é de US$ 500 mil. A partir de 21 de novembro, será de US$ 900 mil – uma mudança que vinha sendo cogitada há tempos.

Por fim, um alerta para quem planeja fazer esse tipo de investimento: tenha cuidado na análise das empresas envolvidas no projeto. Como em qualquer indústria onde há uma grande demanda, é preciso ficar atento ao histórico da companhia que está levantando os fundos oferecidos. Veja se a empresa é licenciada pelo  USCIS (Serviço de Cidadania e Imigração dos Estados Unidos), que é quem administra e regulamenta o programa EB-5, e qual é o histórico de obtenção do green card permanente e de reembolso bem-sucedido de seus projetos.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)