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Estado de Minas INVESTIGAÇÃO

Polícia de Alagoas indicia empresa pela venda de petiscos contaminados

Empresa que vendeu petiscos contaminados com monoetilenoglicol, substância tóxica, foi responsabilizada pela intoxicação de cachorros no estado


30/08/2023 12:44 - atualizado 30/08/2023 12:55
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cães intoxicados com petisco
Intoxicação com petiscos contaminados ocorreu principalmente em cães de pequeno porte e matou mais de 50 animais de estimação em todo Brasil (foto: Redes Sociais/Reprodução)

Após quase um ano de investigações, a Polícia Civil de Alagoas indiciou a empresa responsável pela venda de petiscos para cachorros que estavam contaminados com monoetilenoglicol, substância química imprópria para o consumo animal e humano. O caso ganhou repercussão no ano passado após tutores denunciarem a morte de seus animais de estimação.

O inquérito foi enviado para o Ministério Público do Estado de Alagoas nessa segunda-feira (28/8). As investigações começaram em setembro de 2022, depois que duas tutoras registraram boletim de ocorrência contra a marca Dental Care, da fabricante Bassar, por suspeita de intoxicação ao consumir petiscos caninos da marca.

"Responsabilizamos a empresa que vendeu o produto, Pet Center Comércio e Participações S.A.", confirmou o delegado responsável pelas investigações, Robervaldo Davino, à reportagem do Estado de Minas. O laudo pericial da Polícia Civil concluiu que os petiscos consumidos pelos animais de estimação estavam contaminados com monoetilenoglicol.

Os petiscos contaminados, fabricados pela Bassar, foram comprados pela Petz e chegaram ao consumidor final. A substância foi utilizada na produção dos snacks caninos no lugar do propilenoglicol, não tóxico, que normalmente compõe o produto. A polícia de Alagoas não detalhou a investigação e quantas mortes de cachorros foram registradas no estado.

A reportagem do Estado de Minas procurou a rede de pet shops e aguarda retorno.

Foram registradas mais de 50 mortes de animais por suspeita de intoxicação em nove estados e no Distrito Federal.

Petiscos contaminados em Minas Gerais

Em dezembro, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) concluiu a investigação do caso de contaminação de petiscos e indiciou quatro pessoas da Tecno Clean Industrial, empresa de Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, responsável pela venda do monoetilenoglicol para a fabricante de petiscos Bassar.

Procurada pela reportagem do Estado de Minas, a corporação destacou que o inquérito já foi entregue ao Ministério Público. "A PCMG esclarece que laudos complementares, provenientes da investigação, ainda estão em produção, e serão adicionados ao inquérito policial", informou por meio de nota.


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