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Estado de Minas ESTUPRO DE VULNERÁVEL

Após seis meses, médico que estuprou grávidas no Rio ainda não foi julgado

Giovanni Quintella Bezerra estuprou uma mulher grávida, dentro da sala de parto, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro


17/01/2023 18:44 - atualizado 17/01/2023 19:07

Giovanni Quintella Bezerra acusado de estuprar pacientes grávidas
Giovanni Quintella Bezerra está preso desde julho de 2022 em Bangu 8, no Rio de Janeiro (foto: Redes Sociais / Reprodução )
Em julho de 2022, o anestesista Giovanni Quintella Bezerra estuprou uma mulher grávida, dentro da sala de parto, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense. A cena havia sido gravada. Desde então, ele está preso em Bangu 8, presídio do Rio de Janeiro.

Seis meses após o crime, Bezerra ainda não foi julgado. Ele ainda responde por estupro de vulnerável. Por se tratar de um caso de violência sexual, o processo do médico corre sob sigilo. No entanto, conforme o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, até esta terça-feira (17/1), não há nos autos do processo indicação de agendamento de audiência. 

Em dezembro de 2022, uma Audiência de Instrução e Julgamento aconteceu. Essa fase do processo ocorre antes das alegações finais e da decisão da Justiça. Nela são ouvidos os depoimentos da vítima e das testemunhas de acusação e defesa.

Também são ouvidos os peritos. Por último, o acusado é interrogado. As declarações podem ser marcadas pelo juiz até 60 dias após o início da audiência.

O crime ganhou repercussão nacional depois que uma enfermeira, desconfiada das atitudes do anestesista, esconder um celular na sala de cirurgia e gravar o momento em que Giovanni colocou o pênis na boca da paciente, sedada para uma cesária. 
 

Na época do crime, a delegada da Delegacia de Atendimento à Mulher de São João de Meriti, responsável pelo caso, afirmou que havia indícios de que o médico havia estuprado pelo menos outras duas mulheres. Isso porque no dia em que foi preso em flagrante, ele havia participado de dois partos.

Outra prisão 

Na madrugada dessa segunda-feira (16/1), um médico colombiano foi preso suspeito de estuprar pacientes em hospitais também no Rio de Janeiro. O homem teria gravado seus crimes, cometidos enquanto as pacientes estavam desacordadas. 

O anestesista, que está há seis anos no Brasil, foi preso em casa, na Barra da Tijuca, zona Oeste do Rio. As investigações tiveram início em dezembro de 2022, quando a Polícia Civil recebeu informações do Serviço de Repressão a Crimes de Ódio e Pornografia Infantil (Sercopi) da Polícia Federal sobre um acervo de 20 mil arquivos de pornografia infantil nos computadores do médico.

Ao analisar os arquivos, os investigadores encontraram também os vídeos produzidos pelo próprio profissional de saúde. Em uma das gravações, é possível ver que o homem estupra uma paciente durante uma cirurgia de laqueadura. Já em outra, o crime teria ocorrido durante uma cirurgia para a retirada do útero.

Os casos aconteceram em 2020 e 2021 mas, segundo nota da Polícia Civil, o homem também é suspeito de outros crimes, em hospitais na rede particular, mantendo o hábito de "colecionar as imagens" dos abusos.

São Paulo 

Um técnico de enfermagem de 34 anos foi preso em flagrante suspeito de estupro de vulnerável contra uma paciente de 22 anos na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Dona Maria Antonieta Ferreira de Barros, no Grajaú, zona Sul de São Paulo.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, o crime ocorreu na tarde de 17 de dezembro, segundo a SSP (Secretaria de Segurança Pública), e foi registrado pelo 101º DP. Os detalhes foram preservados por se tratar de caso de abuso sexual.


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