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Estado de Minas VIOLÊNCIA INFANTIL

Menina de 12 anos é encontrada morta após sair para comprar refrigerante

A adolescente estava desaparecida há três dias. O corpo da menina foi encontrado com marcas de violência em um matagal próximo à casa dela


22/03/2022 15:22

Violência infantil
Foto meramente ilustrativa (foto: Reprodução/Correio Braziliense)
As buscas por uma menina de 12 anos desaparecida desde a última quarta-feira (16/3), em Campo Limpo Paulista (SP), terminaram com um desfecho cruel. O corpo da adolescente foi encontrado em um matagal com marcas de violência no sábado (19/3), três dias após sair de casa para comprar um refrigerante e não voltar mais.

Um laudo preliminar do Instituto Médico Legal (IML) da cidade revelou que a menina morreu de traumatismo craniano. Ela foi encontrada por um jardineiro em um terreno próximo ao local em que ela desapareceu, a cinco quilômetros da casa em que morava com a família.

O episódio encerrou uma intensa rotina de buscas iniciada na noite de quarta-feira. Ela desapareceu por volta das 13h, quando deixou a casa dela rumo a uma mercearia. Uma funcionária do estabelecimento, que fica a 600 metros da residência da menina, confirmou que ela esteve lá na quarta-feira (16/3).

A família chegou a fazer buscas em bairros de Campo Limpo Paulista e de Francisco Morato. A polícia usou cães farejadores, mas não obteve sucesso. Quando o jardineiro encontrou o corpo, a polícia reconheceu a identidade da adolescente e passou a investigar o caso como homicídio.

Em entrevista à TV Tem, o pai da vítima, Reginaldo de Oliveira, diz estar atordoado com a tragédia e que não sabe o que poderia ter causado o crime. O homem afirma que a família não tem desavenças com ninguém.

"Que a gente saiba, ninguém falou de nós. Eu sou super de boa, minha mulher também, minha família é bem estruturada. É do serviço para casa, ela não ficava na casa de ninguém. Então, não havia motivo para alguém fazer maldade conosco", relatou o pai da adolescente, disse Oliveira.

Reginaldo também afirmou que os pais tinham acesso aos perfis da menina nas redes sociais e conheciam o círculo de amizade dela, entre amigos e colegas de escola. Para ele, o crime não foi cometido por alguém próximo.

Ele também pede que o caso não seja esquecido. "A morte da minha filha não será em vão. Pelo que fizeram com ela e pela maneira como minha filha foi sepultada, não é justo que um monstro como esse fique impune".

O corpo da menina foi velado em um caixão lacrado no domingo (20/3). A Polícia Civil de Jundiaí investiga o caso.


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