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Estado de Minas COVID-19

Governo federal irá recomendar vacinação de crianças com prescrição médica

A novidade foi anunciada por Queiroga no mesmo dia em que a pasta abriu consulta pública para avaliar a inclusão pediátrica na campanha de vacinação


23/12/2021 22:22

Vacinação COVID-19 crianças prescrição médica
O governo federal irá recomendar autorização da vacinação contra a covid-19 de crianças de 5 a 11 anos de idade com a vacina da Pfizer desde que estas tenham prescrição médica para tomar o imunizante (foto: Joseph Prezioso/AFP)
 
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, informou, na noite desta quinta-feira (23/12), que o governo federal irá recomendar autorização da vacinação contra a covid-19 de crianças de 5 a 11 anos de idade com a vacina da Pfizer desde que estas tenham prescrição médica para tomar o imunizante. A novidade veio no mesmo dia em que a pasta abriu uma consulta pública para avaliar a inclusão do grupo pediátrico na campanha de vacinação contra o novo coronavírus. 

“O documento que vai ao ar (na consulta pública) é um documento que recomenda o uso da vacina da Pfizer nessa versão aprovada pela Anvisa. A nossa recomendação é que essa vacina não seja aplicada de forma compulsória. Ou seja, depende da vontade dos pais. Os pais são livres para levar os seus filhos para receber essa vacina. E essa vacina estará vinculada a prescrição médica, e a recomendação obedece todas as orientações da Anvisa”, disse Queiroga. 

Segundo Queiroga, este é o documento que será colocado para consulta pública para que a sociedade civil possa opinar sobre a recomendação. Depois que a recomendação passar pela consulta e audiências públicas, o ministro diz que pode iniciar a campanha de vacinação da faixa etária "em curto prazo. 

"Esperamos as contribuições da sociedade, mas de antemão deixar todos tranquilos que uma vez decidida pela aprovação dessa regra, que o grupo da Secovid trabalhou, nós já temos condições de começar essa vacinação dentro de uma prazo bastante curto", disse, sem indicar quando prevê o início da aplicação deste grupo. 

A postura do ministro mais cedo, no entanto, era diferente. Ao conversar com os jornalistas, o ministro indicou, mais uma vez, não ter pressa para começar a vacinação deste grupo já que "os óbitos em crianças estão absolutamente dentro de um patamar que não implica em decisões emergenciais”. A fala foi duramente criticada por governadores e parlamentares.


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