
O motivo do crime foi exposto em uma carta, a qual a Polícia Civil teve acesso. O jovem escreveu, no dia anterior ao atentado, que a mãe estava "passando raiva" nele e por isso iria matá-la. Quando questionado pelos policiais que investigam o caso os motivos pelos quais ele ficava com raiva, o rapaz não respondeu.
A polícia suspeita que o rapaz tenha problemas psiquiátricos, mas laudo médico ainda será realizado para comprovar o quadro. Em depoimento, ele relatou que faz uso de medicamentos, que tem ansiedade e já ficou um mês internado em clínica psiquiátrica.
Prisão
O autor das facadas foi preso em um terreno baldio próximo à casa em que morava com a mãe, onde o crime foi cometido. O marido da vítima testemunhou o feminicídio e contou aos policiais que, após esfaquear a mãe, o suspeito saiu correndo, passou por ele, confessou que tinha acabado de matá-la e fugiu.
No domingo, de acordo com o marido da vítima, o rapaz foi em direção a cozinha, pegou uma faca e foi para o quarto da mãe, onde a esfaqueou. Filho adotivo de Kátia, ele contou ter tido um ataque de fúria e, por isso, desferiu cerca de 10 facadas contra a mulher.
Nesta segunda-feira (13/12), o caso foi transferido para o Grupo de Investigação de Homicídios da Polícia Civil de Senador Canedo. O jovem está detido por feminicídio.
