
O atraso é confirmado pelo Ministério das Relações Exteriores. Ao Estado de Minas , o Itamaraty informou que processo administrativo para a concretização dos repasses está sendo concluído. A dívida aos bombeiros é de US$ 80 mil - valor que, na cotação atual, representa cerca de R$ 452 mil.
Os bombeiros aterrissaram no Haiti no mês do desastre natural . A missão durou 21 dias. No país caribenho, os agentes atuaram em buscas em estruturas colapsadas, na construção de pontes e acessos e na distribuição de alimentos. Eles trabalharam, também, prestando primeiros socorros a feridos, na demolição de construções comprometidas e na montagem de abrigos.
O pagamento de diárias a servidores em missões no exterior é regulamentado por decreto presidencial editado em 2006. O tremor de terra em solo haitiano atingiu escala de 7,2. Mais de 2 mil pessoas morreram.
Pelo Corpo de Bombeiros de Minas Gerais (CBMMG), viajaram quatro profissionais. Da divisão do Distrito Federal, outros 24 foram escalados; da Força Nacional de Segurança, mais quatro.
Na segunda-feira (25/10), o Corpo de Bombeiros do Distrito Federal respondeu à reportagem que "a situação permanece inalterada, e o pagamento das diárias ainda não foi realizado". Confira a nota:
"Cumpre destacar que o CBMDF tem mantido contatos semanais com a equipe da Agência Brasileira de Cooperação (ABC), órgão vinculado ao Ministério das Relações Exteriores (MRE), responsável pelo pagamento das referidas, e repassando as informações recebidas aos integrantes da missão. Destacamos que qualquer informação sobre o pagamento das diárias deve ser realizado diretamente com a ABC e que o CBMDF não se pronunciará sobre a situação."
A reportagem ainda tentou contato a assessorias do Corpo de Bombeiros de MG, mas não obteve retorno.
