
O delegado cartorário da 33ª DP, Paulo Roberto Galindo, afirma que os policiais conseguiram contatar uma testemunha que conhecia o casal responsável pela criança. "A depoente informou que, no domingo (19/9), ouviu, por duas vezes, barulhos de tapas e palmadas. O autor seria o padrasto da criança. A criança teria chorado, e a mãe, reclamado dessas agressões, pedindo para que ele parasse", detalhou o policial.
A criança foi encaminhada ao Instituto de Medicina Legal (IML), onde ficou constatado que, realmente, ela sofreu lesões compatíveis com agressões físicas. "Também encaminhamos a mãe da criança, que tem 17 anos, à DCA (Delegacia da Criança e do Adolescente). Lá, ela revelou que, de fato, o padrasto havia agredido a criança com tapas. Ela não tinha prestado depoimento na 20ª DP, possivelmente, por medo do companheiro", acrescentou Paulo Galindo.
Agora, policiais apuram se o suspeito, um jovem de 24 anos, teria queimado o corpo da vítima com cigarro. O suspeito foi detido em flagrante na terça-feira (21/9). No entanto, durante audiência de custódia, a prisão foi convertida em preventiva.
