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Estado de Minas PATRIMÔNIO CULTURAL

CNBB e Iphan assinam acordo para proteger patrimônio católico do Brasil

A parceria tem duração de três anos e prevê ações de identificação, preservação e promoção do Patrimônio Cultural sob gestão da Igreja Católica


16/06/2021 19:14 - atualizado 16/06/2021 19:59

Basílica de Nosso Senhor do Matozinhos, em Congonhas, Minas Gerais(foto: Beto Novaes/EM/D.A Press - 23/11/2017)
Basílica de Nosso Senhor do Matozinhos, em Congonhas, Minas Gerais (foto: Beto Novaes/EM/D.A Press - 23/11/2017)
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) assinaram nesta quarta-feira (16/6), em Brasília, um acordo de cooperação técnica. O objetivo da parceria é realizar ações conjuntas de preservação e valorização do Patrimônio Cultural sob gestão da Igreja Católica no Brasil. 

 

Cerca de um terço do total dos bens tombados pelo Iphan serão abrangidos pelo novo acordo.


“Os bens continuam sob propriedade da Igreja, mas abrimos caminhos para melhorar a gestão desses bens, para os fiéis, o turismo religioso e a sociedade de maneira mais ampla”, disse Larissa Peixoto, presidente do Iphan. 

Segundo ela, o "acordo consolida um longo diálogo entre a Igreja Católica e o Iphan, ampliando as possibilidades de preservação e promoção do patrimônio cultural eclesiástico”.

O secretário-geral da CNBB, dom Joel Portella Amado, também falou sobre a importância da parceria.

“O acordo expressa o reconhecimento do quanto nossos antepassados fizeram, a corresponsabilidade entre Igreja e Estado na preservação dos bens culturais materiais e o respeito pela destinação religiosa, como primeira finalidade de todo esse acervo.”

Larissa Peixoto conta que, há um ano, o Iphan começou a fazer um levantamento dos bens tombados no Brasil e percebeu que 32% deles são de propriedade da Igreja Católica. 

Esse diagnóstico, segundo ela, “permitiu verificar que precisava investir mais na preservação desses bens.”

Preservar memória e valores


O acordo tem duração de três anos e prevê uma série de ações como: 

  • diagnóstico de bens tombados, 
  • ações educativas, 
  • identificação do patrimônio cultural, 
  • estabelecimento de diretrizes para intervenções, 
  • fomento à conservação 
  • capacitação de quadros da CNBB e seus colaboradores para a gestão de imóveis e acervos

O acordo, porém, não envolve repasse de recursos financeiros entre as duas instituições. Assim, o custeio das ações deverá ser feito por meio do orçamento de cada uma delas.

Além disso, para as ações preventivas, está prevista, por exemplo, a elaboração de materiais de orientação e capacitação, desenvolvimento de planos de conservação e articulação com os cursos já existentes nas Pontifícias Universidades Católicas e fomento à criação de outros.

Entre os bens beneficiados pela parceria estão igrejas, complexos e outras construções, além de bens móveis, como imagens e objetos de arte sacra

Para dom Joel Portella, cuidar “desse acervo é cuidar também da memória e dos valores mais profundos de um povo, respeitando sua história, preservando seu passado para consolidar valores importantes no presente e, com certeza, colaborar na construção do futuro”.
 
(com informações Agência Católica de Informações) 
 
*Estagiária sob supervisão da subeditora Kelen Cristina 


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