(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas DESRESPEITO

Advogada promete processar companhia aérea após 'surpresa' de Bolsonaro

O presidente invadiu um avião comercial em Vitória (ES) na sexta-feira (11/6) e irritou os passageiros por causar aglomeração


14/06/2021 14:36 - atualizado 14/06/2021 15:25

Presidente Jair Bolsonaro (sem partido) invadiu um voo comercial em Vitória (ES) na sexta-feira (11/6)(foto: Reprodução)
Presidente Jair Bolsonaro (sem partido) invadiu um voo comercial em Vitória (ES) na sexta-feira (11/6) (foto: Reprodução)
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) gerou revolta dos passageiros do avião comercial no aeroporto de Vitória (ES). Na última sexta-feira (11/6), ele invadiu o voo e várias pessoas protestaram contra a “surpresa”. Por este motivo, uma advogada divulgou que vai processar a companhia aérea Azul por permitir a entrada do presidente.
 

A advogada, que se identifica como Renata, usa um perfil no Twitter sem identificação devido à perseguição política, como informa em sua biografia. “ATENÇÃO PASSAGEIROS DO VOO DA @azulinhasaereas INVADIDO PELO PRESIDENTE DA REPÚBLICA: essa semana disponibilizarei uma ação para quem desejar, de graça, para processar a companhia por infringência às normas sanitárias e regulamentares da ANAC. DM quem se interesssar. Deem RT!”, escreveu.



Além da Azul, a advogada também responsabilizou a concessionária Zurich Airport, que administra o aeroporto.

A companhia aérea também vai precisar prestar esclarecimentos à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Cenas de aglomeração foram registradas em vídeo, enquanto Bolsonaro tirava a máscara para falar e posar para fotos.

Segundo o órgão regulador, o comandante é a autoridade máxima a bordo das aeronaves, ou seja, é ele o responsável por quem entra no avião e também por quem estiver sem máscara. Ele deve zelar pelo cumprimento das legislações, inclusive as normas sanitárias, diz a Anvisa.

O uso de máscaras nos terminais, nos voos, nos meios de transporte e em outros estabelecimentos localizados nas áreas aeroportuárias foi tornado obrigatório por resoluções da Anvisa na pandemia.

A reportagem do Estado de Minas solicitou um posicionamento da Azul, mas a companhia aérea informou que não vai se manifestar sobre o assunto.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)