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Estado de Minas CAMPANHA COM PROBLEMAS

Além de BH, mais 6 capitais suspendem aplicação da 2ª dose da CoronaVac

Aracaju, Fortaleza, Porto Alegre, Porto Velho, Recife e Rio de Janeiro também estão com imunização comprometida pelo atraso na entrega de injeções


02/05/2021 18:59 - atualizado 02/05/2021 22:11

CoronaVac está com entrega atrasada em várias cidades brasileiras, inclusive sete capitais brasileiras (foto: Fábio Marchetto/Divulgação)
CoronaVac está com entrega atrasada em várias cidades brasileiras, inclusive sete capitais brasileiras (foto: Fábio Marchetto/Divulgação)
 

Sete capitais brasileiras suspenderam a aplicação da segunda dose da CoronaVac (Butantan/Sinovac) por falta de vacinas contra a COVID-19. A situação crítica atinge as prefeituras de Aracaju, Belo Horizonte, Fortaleza, Porto Alegre, Porto Velho, Recife e Rio de Janeiro.

 

Na capital mineira, não há injeções para completar o esquema vacinal dos idosos de 64 a 67 anos. Na semana passada, a prefeitura se dedicou a imunizar os idosos maiores de 89 e de 68, 69 e 70.

 

No Rio de Janeiro, o prefeito Eduardo Paes (DEM) anunciou que a campanha segue apenas com a AstraZeneca (Oxford/Fiocruz) na próxima semana, mas a segunda etapa daqueles já protegidos com a CoronaVac pela primeira vez não tem previsão para acontecer.

 

O problema nas sete capitais e em diversas outras cidades brasileiras acontece pela falta de entrega dos laboratórios.

 

Para o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, a escassez acontece por um erro de planejamento do então chefe da pasta general Eduardo Pazuello. A orientação do militar para as cidades foi para vacinar o maior número de pessoas com a primeira dose, o que é criticado também por especialistas.

 

Isso porque o ideal é se guardar em estoque as ampolas para completar o esquema vacinal de todos os imunizados pela primeira vez. Portanto, na prática, é preciso aplicar uma injeção e armazenar outra para ministrar semanas depois.

BH imunizou parte dos idosos após desobedecer Ministério da Saúde

 

 

Em transmissão ao vivo nessa sexta (30/4), o prefeito de BH Alexandre Kalil (PSD) disse que desobedeceu ao Ministério da Saúde e, por isso, a capital mineira conseguiu imunizar parte dos idosos na semana passada.

 

“O que o Brasil todo gostaria é uma liderança confiável. Se eu tivesse obedecido a ordem que me foi dada, eu não teria segunda dose”, disse o chefe do Executivo municipal.

 

Segundo ele, a indicação do Ministério da Saúde era para aplicar os “lotes 7 e 8” da vacina inteiramente, vacinando outras pessoas com a primeira dose.

 

 “Essa coordenação nos leva à insegurança total. Um desgaste emocional muito grande, do próprio prefeito. Um desgaste emocional do comerciante, que também sofre”, afirmou.

 

Apesar disso, a prefeitura não tem mais imunizantes para aplicar naqueles entre 64 e 67.


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