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Estado de Minas COVID-19

Mandetta sobre tratamento precoce: 'Até aspirina pode matar'

Ex-ministro da Saúde usou as redes sociais, nesta terça-feira (23/03), para alertar a população sobre o uso de remédios sem eficacia comprovada


23/03/2021 15:50 - atualizado 23/03/2021 16:21

''Não existe remédio que não tenha risco'', afirma o ex-ministro Luiz Henrique Mandetta(foto: PR/Reprodução)
''Não existe remédio que não tenha risco'', afirma o ex-ministro Luiz Henrique Mandetta (foto: PR/Reprodução)
O ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta usou as redes sociais, nesta terça-feira (23/03), para alertar, mais uma vez, sobre os perigos da automedicação e do tratamento precoce contra COVID-19.

“Não existe remédio que não tenha risco. Até aspirina pode matar. Só corremos esse risco quando sabemos o benefício. E esses remédios ainda não apresentaram o benefício. Automedicação mata”, escreveu o ex-ministro.
 
 

Mandetta foi demitido  do Ministério da Saúde exatamente por ser contra  uso de remédios sem eficácia cientificamente comprovada. O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) queria que o médico apoiasse o uso de cloroquina. Por ser a favor da ciência, o ex-ministro não quis implantar o remédio no Sistema Único de Saúde (SUS), depois da comprovação da sua ineficácia contra o vírus. 
 

O médico foi demitido pelo presidente em abril de 2020 e estava à frente da pasta desde o início do governo, em janeiro de 2019. Mandetta ganhou maior visibilidade com a crise provocada pelo novo coronavírus. 
 
Além do uso de remédios sem eficácia, Bolsonaro e Mandetta manifestaram divergências públicas em razão das estratégias para conter a velocidade do contágio da COVID-19. O médico é a favor do isolamento social e das medidas de proteção contra doença. 


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