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Estado de Minas ESCAPOU DE NOVO

Sorte? Como explicar o caso do sobrevivente da queda do avião da Chape

O boliviano Erwin Tumiri foi vítima de dois graves acidentes em apenas seis anos; em 2016, foi um dos poucos sobreviventes do acidente aéreo da Chapecoense


03/03/2021 17:08 - atualizado 03/03/2021 17:17

Erwin Tumiri saiu do acidente de ônibus com ferimentos leves (foto: Redes sociais/Reprodução)
Erwin Tumiri saiu do acidente de ônibus com ferimentos leves (foto: Redes sociais/Reprodução)
 
Todo mundo conhece o ditado ‘um raio não cai duas vezes no mesmo lugar’, mas será que não cai mesmo? Erwin Tumiri é boliviano e agora sobrevivente de dois graves acidentes em apenas seis anos. 

Nesta terça-feira (2/3), ele foi uma das 13 vítimas que conseguiram escapar com vida da queda de um ônibus dentro de um precipício, em uma estrada de Cochabamba, na Bolívia. Em 2016, o técnico em aeronaves também foi um dos poucos sobreviventes do acidente aéreo que vitimou quase toda a delegação do time de futebol da Chapecoense.

Muitas religiões e crenças têm diferentes visões para entender os mistérios da vida e interpretações ao explicar fenômenos como o de Erwin Tumiri. 

Segundo a taróloga Janaína Sensitiva, a razão por trás do intrigante caso de Erwin, é porque ainda não chegou o momento de partida dele. A especialista relata que toda pessoa tem um ‘anjo da guarda’, um ser que protege e manda avisos por meio de sinais. “Esse acontecimento pode ser a própria espiritualidade querendo dar um aviso a ele. Independentemente da situação, ele pode estar no banheiro, cair no chão e morrer. Ainda não chegou a hora dele”, afirmou Janaína.

Algo similar pode ser encontrado nas explicações da religião espírita. O palestrante espírita e diretor-executivo do Espiritismo.tv, Júlio Corradi, diz que a sobrevivência de Tumiri nos dois acidentes está de acordo com seu planejamento divino. “Com certeza não é sorte. O espiritismo nos ensina que nosso tempo no planeta é determinado. Não havia o planejamento para ele morrer naqueles momentos”, afirmou Júlio Corradi.
 
E para os católicos? A sorte também não existe? De acordo com o padre José Claúdio Teixeira, pároco da Igreja São José em Belo Horizonte, a dupla "sobrevivência" do técnico de aeronaves é vista pela Igreja Católica como uma benção de Deus. “Para nós, que acreditamos no amor do nosso Deus, ele tem um plano para cada um de nós. Ao mesmo tempo em que pode ser sorte, é um mistério. Deus está mandando um sinal para a vida dele e para as pessoas à sua volta, um sinal de uma benção. Não vejo como destino”, afirmou o padre. 
 
Já pela visão do candomblé, religião de matriz africana, a Mãe Dalva, da Tenda Espírita Pai Rei Congo, explica que não existe uma definição generalizada para o caso como se fosse “uma receita de bolo”. Cada pessoa recebe um estudo mais aprofundado para descobrir a raiz desses acontecimentos. 

A maneira com que o boliviano vive e seus relacionamentos com outros seres humanos são alguns fatores que podem influenciar em sua proteção. "Existem muitas magias africanas que protegem as pessoas de acidentes, mas elas por si, devem fazer a parte dela”, disse Mãe Dalva.
 
* Estagiária sob supervisão da subeditora Ellen Cristie.  


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