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Estado de Minas ALERTA

Fiocruz: 18 estados e DF estão em zona crítica de ocupação de UTIs

Em boletim, Fundação Oswaldo Cruz pede medidas para frear a circulação de pessoas, reforço na capacidade assistencial e retorno do auxílio emergencial


02/03/2021 21:53 - atualizado 02/03/2021 22:08

Pacientes no Hospital Regional do Baixo Amazonas, em Santarém (PA). Só o Amapá não está em estado crítico quanto às UTIs no Norte do Brasil(foto: Tarso Sarraf/AFP)
Pacientes no Hospital Regional do Baixo Amazonas, em Santarém (PA). Só o Amapá não está em estado crítico quanto às UTIs no Norte do Brasil (foto: Tarso Sarraf/AFP)

 

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) alertou, em boletim divulgado nesta terça (2/3), para o agravamento da pandemia da COVID-19 no Brasil. A organização alarmou para o aumento da velocidade de transmissão do coronavírus no país, bem como o risco de colapso do SUS em vários estados.

 

Segundo a Fiocruz, 18 estados e o Distrito Federal estão em fase crítica quanto à ocupação dos leitos de UTI. A fundação considera essa classificação a partir dos 80%, em vez dos 70% adotados por Minas Gerais.

 

Conforme o levantamento da Fiocruz, apenas Amapá, Paraíba, Paraíba, Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Sergipe não estão nessa classificação.

 

Os percentuais mais altos de uso estão em Santa Catarina (99%), Rondônia (97%), Goiás (95%), Ceará (93%) e Pernambuco (93%).

 

De acordo com a fundação, a última semana epidemiológica, entre 21 e 27 de fevereiro, resultou no registro de 54 mil casos e 1,2 mil mortes por dia pela COVID-19 no Brasil.

 

A Fiocruz ressalta que houve um "crescimento rápido (dos indicadores) a partir de janeiro". A fundação sediada no Rio de Janeiro fala em "pior cenário" no boletim.

 

Pedidos

 

Ainda no boletim extraordinário, a Fundação Oswaldo Cruz pede que o governo federal reconheça “estado de emergência sanitária” no Brasil. O objetivo é facilitar o deslocamento de recursos para o Sistema Único de Saúde (SUS).

 

Ao mesmo tempo, a Fiocruz pede fortalecimento da rede assistencial, a partir da ampliação do número de leitos, por exemplo. E a aceleração do Plano Nacional de Imunização contra a COVID-19.

 

A fundação também pede que os governos restrinjam a circulação de pessoas para frear a proliferação do coronavírus. Além de reforçar a necessidade de uso das máscaras e do distanciamento social.

 

Solicita, ainda, o retorno do auxílio emergencial para “mitigação dos impactos sociais, sobretudo para os mais pobres e vulneráveis”.


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