
De acordo com o desembargador Teófilo Caetano, por Rebeca não ter "cabelo crespo, nariz e lábios extremamente acentuados” ela acabou sendo excluída.
Ele afirmou que tal decisão é subjetiva e faz descriminação ao verdadeiro sentido das cotas raciais que é "destinado a eliminar e reparar desigualdades históricas".
Ele afirmou que tal decisão é subjetiva e faz descriminação ao verdadeiro sentido das cotas raciais que é "destinado a eliminar e reparar desigualdades históricas".
Entenda o caso
Rebeca prestou o concurso, em 2018, para técnico administrativo do Ministério Público da União (MPU). Após ser aprovada, ela precisou passar por uma “vistoria” para confirmar se ela era realmente negra. A bancada a julgou como branca.
Durante o julgamento, a jovem comprovou ser descendente de quilombolas.
*Estagiária sob supervisão da editora Liliane Corrêa
