
“As agressões foram gratuitas. Um homem que estava no protesto viu que eu estava de cara fechada, me encarou de fora do carro e quis tirar satisfação, só falei que aquilo era ridículo e ele começou a me chamar de put*, vagabunda, comunista, demônio”, conta Kimberlly Oliveira, de 24 anos.
A estudante diz que a violência verbal se transformou em física com ajuda de outros manifestantes. “Minha amiga e eu ouvimos algo bater no carro, que tinha duas crianças, de 3 e 10 anos, então saímos para nos defender. Lá fora, um homem de boné me deu um soco tão forte que meu celular caiu no chão”, lamenta.
A PM informou em nota que “foi acionada por uma mulher que disse ter sido agredida por manifestantes”, mas que “os militares conversaram com ela com o intuito de identificar os possíveis agressores” e ela não soube apontar quem seriam os responsáveis. “Apesar da insistência dos policiais para que ela registrasse a ocorrência, ela se negou a fazê-lo”, finalizou a corporação.
