
Mandetta explicou que conversou com o embaixador da China no Brasil para assegurar que os dois países possam seguir trabalhando juntos no enfrentamento ao vírus. De acordo com o ministro, o ‘esforço comum’ ajudará na busca e aquisição de instrumentos e outros materiais produzidos por empresas chinesas para equipamentos de proteção individual (EPI’s).
“Para fazer a aquisição na China, o mercado estava extremamente aquecido e difícil. Hoje à tarde eu fiz um diálogo por telefone com o embaixador da China, e nós iniciaremos um trabalho conjunto, com o ministro adjunto, encarregado de negócios, para que cada compra, cada contrato, garantirmos o máximo de transparência, solidez e informações a respeito”, afirmou.
Mandetta chamou a ajuda de ‘esforço comum’ entre os países e ainda afirmou que o Brasil deverá buscar os produtos com aviões do governo brasileiro. “Que a gente possa fazer isso contando com o apoio da embaixada da China aqui no Brasil. Sabemos da importância desse esforço comum entre Brasil e China neste momento para que possamos garantir que teremos os nossos equipamentos aqui.”
“Algumas coisas vamos ter que mandar aviões lá para buscar, precisamos de agilidade nesses trânsitos aéreos e por parte da embaixada, que também deve nos ajudar para que possamos entrar, pegar esse material e voltar. Isso num dia que vemos muita movimentação de comércio”, complementou.
Nessa tarde, o embaixador chinês Yang Wanming já havia adiantado o teor da conversa entre os governos e que estaria pronto a ajudar o Brasil. “Nesta tarde, na conversa telefônica com ministro Luiz Henrique Mandetta, coincidimos em reforçar a cooperação bilateral, especialmente entre os dois ministérios da saúde, para compartilhar experiências do combate à Covid-19 em prol do enfrentamento conjunto deste desafio global”, publicou em rede social.
