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Estado de Minas PANDEMIA

Brasil tem 667 mortes por coronavírus e 13.717 pessoas contaminadas

Ministério da Saúde registrou 114 óbitos em apenas um dia, em crescimento de 20% da taxa


postado em 07/04/2020 17:24 / atualizado em 07/04/2020 18:35

(foto: Divulgação/ Fiocruz)
(foto: Divulgação/ Fiocruz)

O Brasil já registra 667 mortes por COVID-19 e 13.717 pessoas diagnosticadas com a doença. Os dados estão disponibilizados na plataforma virtual no site do Ministério da Saúde. O boletim anterior indicava 553 mortes e 12.056 casos confirmados, um aumento de 20% e 13%, respectivamente. A taxa de letalidade da doença no país é de 4,9%

Diferentemente do boletim epidemiológico de vários outros países, o Brasil ainda não divulga o número de pessoas que se contaminaram e foram curadas. Atualmente, o boletim brasileiro apresenta o total de mortes, contaminações e hospitalizações – esse último item diariamente divulgado durante coletiva do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e sua equipe técnica.  
 
São Paulo, o estado que está em situação mais crítica, tem 371 mortes e 5.682 casos da doença. O boletim anterior do ministério apontava 304 óbitos e 4.866 casos. 

O quadro de São Paulo fez com que o governador João Doria (PSDB) prorrogasse nessa segunda-feira (6), a quarentena no estado até 22 de abril. Inicialmente, as medidas de isolamento valeriam até esta terça-feira (7). Ainda assim, a previsão é de que, ao final desse prazo, haja nova extensão, já que o pico da doença no país também está projetado para o próximo mês.

O Rio de Janeiro é o segundo estado brasileiro que mais registra casos, com 89 mortes e 1.688 pessoas diagnosticadas – no boletim anterior eram 71 e 1.461, respectivamente.

Ainda no Sudeste, Minas Gerais tem 559 casos e 11 mortes. Na segunda-feira, eram 525 casos e nove óbitos registrados. O Espírito Santo registra 209 casos e seis mortes.

Nordeste

O Nordeste continua sendo a segunda região brasileira que mais concentra casos no país. A situação dos nordestinos preocupa, já que a região abriga cerca de 50% das famílias beneficiadas pelo Bolsa Família; ou seja, população pobre. 
 
Conforme a atualização do Ministério da Saúde, a região concentra  2.417 casos, 17,6%% de todas as contaminações registradas no país. Por lá, assim como foi registrado em quase todos os boletins, o Ceará continua sendo o estado com mais pessoas contaminadas, registrando 1.051 casos e 31 mortes - ontem, eram 1.013 e 29, respectivamente.
 
A Bahia, segundo estado da região com maior número de casos, tem 456 pessoas contaminadas e 12 mortes. O último boletim registrava 431 casos e 10 óbitos.
 
Por outro lado, o Piauí ainda é o estado com a maior taxa de letalidade (14%), com 28 casos e quatro mortes. Segundo Mandetta, esse número deverá cair nos próximos dias, com o aumento da distribuição de testes para as secretarias de Saúde. Além disso, o número de casos no Piauí ainda é bastante baixo, em comparação com outros estados brasileiros.


Sul

A Região Sul, terceira região mais populosa do país, também é a terceira que mais possui casos: 1.428  e 34 mortes. Entre esses números, oito óbitos e 508 contaminações estão no Rio Grande do Sul - ontem eram sete mortes e 481 casos de pessoas diagnosticadas com a Covid-19.

 O Paraná registra 15 mortes e tem 503 casos confirmados da doença. Por último,  Santa Catarina tem 417 casos e 11 mortes.
 
Ao contrário do que vinha sendo levantado nos últimos boletins, o Centro-Oeste, região menos populosa do país, agora é também a que apresenta os menores números. Ao todo, a região tem 783 pessoas contaminadas e já registrou 20 mortes. O Distrito Federal, que abriga a capital do país tem 492 casos e 12 mortes.
 
Na Região Norte, o Ministério da Saúde já confirmou 951 casos e 33 mortes. A região foi a última a contabilizar casos em todos os estados - Roraima só teve seu primeiro paciente confirmado no último dia 21.

No Norte, o estado com a situação mais crítica é o Amazonas, com 23 mortes e outros 636 casos. Ontem, o secretário de Saúde do estado, Rodrigo Tobias, afirmou que 95% dos leitos da Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Amazonas já estão ocupados.

(foto: Divulgação/ Ministério da Saúde)
(foto: Divulgação/ Ministério da Saúde)

 
* Estagiário sob supervisão do subeditor Eduardo Murta 


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