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Estado de Minas

Pastor Felipe Heiderich chora em vídeo sobre acusação de estupro de enteado de 5 anos

Evangélico quebra o silêncio e se diz inocente. "Meu rosto rodou o mundo como pedófilo. Fui acusado, julgado, sentenciado... a verdade virá à tona", disse


postado em 14/07/2016 11:30 / atualizado em 14/07/2016 11:45


O pastor Felipe Garcia Heiderich, acusado de ter abusado sexualmente do enteado de apenas 5 anos, filho da pastora Bianca Toledo, divulgou, nessa quarta-feira, um vídeo para se pronunciar sobre o caso. Na gravação, o pastor, que aparece com a cabeça raspada, chorou e disse estar em choque 'com todas as acusações'. No YouTube, o vídeo tem mais de 855,3 mil visualizações.

"Até dia 12, eu estava em família, feliz, ministrando na igreja, com uma criança que eu amei, que eu mais amei nessa vida, que eu ajudei a criar com a minha esposa. No dia 14, eu sou comunicado por ela de que ela tinha descoberto que eu era homossexual e pedófilo. Ela pegou, saiu de casa com meu filho e ali começaram os piores dias da minha vida”, disse.

Ainda na gravação, o pastor destacou sua inocência e disse que colocou seu computador e telefone à disposição da Justiça para investigação. "E eu fui preso. Meu rosto rodou o mundo como pedófilo. Fui acusado, julgado, sentenciado. Gritavam meu nome na rua: ‘Morre’. Sofri as penalidades da prisão. e, no meu último dia prisão, eu fui aplaudido pelos presidiários e pelos policiais. Só existe um lado oficial sobre o abuso. Esse laudo diz que eu sou inocente’, diz.

O caso O pastor deixou a prisão na madrugada de domingo após cinco dias preso. Heiderich, que cumpria prisão preventiva, foi libertado mediante uma autorização da Justiça para que deixasse o cárcere sem necessidade de tornozeleira eletrônica, que está em falta no Estado do Rio.

Felipe Heiderich estava preso numa cela isolada na Cadeia Pública José Frederico Marques, no complexo penitenciário de Bangu, no Rio. A Justiça do Rio já tinha concedido liberdade ao pastor, mas a determinação não pôde ser cumprida antes porque previa o monitoramento eletrônico do acusado.

Heiderich, que pertencia à Aliança Mundial de Evangelização, foi denunciado pela mulher, também pastora da instituição religiosa, por abusar do filho dela, fruto de um relacionamento anterior. O crime teria ocorrido na residência do casal, no Recreio dos Bandeirantes, na zona oeste do Rio.

O caso chegou à Delegacia da Criança e Adolescente Vítima (DCAV) em 22 de junho. Na semana passada, o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro denunciou o pastor à Justiça por estupro de vulnerável. De acordo com a denúncia, o acusado "praticou diversos atos libidinosos com uma criança de 5 anos".

O documento também aponta que o abuso ocorreu até o dia 11 de junho deste ano. No entanto, a Promotoria também requereu à Justiça a revogação da prisão temporária do pastor, "por entender já ter sido possível obter na fase de investigação os elementos necessários para a propor a denúncia".

O Ministério Público pediu a aplicação de outras medidas cautelares, como a proibição de contato do denunciado com a vítima e sua mãe, uma distância-limite de 250 metros entre os mesmos, a proibição do acusado de deixar a comarca e o recolhimento do seu passaporte. Neste sábado, a pastora postou uma mensagem em seu perfil no Facebook em que pede respeito e declara que não gostaria mais de falar sobre o ocorrido. "Vamos aguardar a justiça de Deus e dos homens", escreveu. Ela também declarou que fecharia a igreja e sairia para um período sabático de dedicação ao filho.(Com agências)


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