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Estado de Minas

Polícia indicia duas pessoas por vazamento de imagens do corpo de Cristiano Araújo

Um terceiro envolvido será ouvido nesta tarde. Segundo funcionária, ele teria divulgado os vídeos e fotos


postado em 26/06/2015 13:04 / atualizado em 26/06/2015 13:12

Funcionários suspeitos de vazar as imagens também foram demitidos por justa causa (foto: reprodução)
Funcionários suspeitos de vazar as imagens também foram demitidos por justa causa (foto: reprodução)
Duas pessoas foram indiciadas pela Polícia Civil de Goiás, após o vazamento de fotos e vídeos do cantor Cristiano Araújo, 29 anos, sendo preparado para o velório e enterro. Segundo o delegado Norton Luiz Ferreira, uma das mulheres envolvidas, funcionária da clínica de tanatopraxia — onde o corpo é arrumado – afirmou em depoimento que teria apenas filmado o procedimento e acabou compartilhando o vídeo com um colega de faculdade.

O inquérito continuará aberto até que a polícia também ouça o testemunho do terceiro envolvido. A previsão é de que ele preste esclarecimentos na tarde desta sexta-feira (26/6). De acordo com polícia, eles vão responder à Justiça pelo crime de vilipendiar cadáver (desrespeito ao corpo). A pena vai de um a três anos de prisão.

O vídeo, divulgado na internet e em redes sociais, causaram indignação. Nas imagens, a funcionária da Clínica Oeste, empresa terceirizada da funerária contratada, se filma com um celular, ao lado do corpo do cantor. “Vou virar para cá para mostrar o...” e vira a câmera para Cristiano. Mais à frente, ela pede que o colega que a acompanha mexa nas vísceras de Cristiano. “Tira a costela.” E mostra novamente o rosto do artista. Em outro momento, ela ainda debocha. “Dá um tchau”, diz, rindo. Segundo a polícia, as imagens teriam sido, inicialmente, atribuídas ao Instituto Médico-Legal (IML). No entanto, a hipótese foi descartada pela direção do órgão.

Os dois foram demitidos por justa causa na noite dessa quinta-feira (25/6). Em nota, a empresa afirmou que repudia o ato praticado e que os funcionários assinam regulamentos internos que proíbem este tipo de ação. “Diante do erro cometido por dois funcionários de seu quadro profissional, a clínica informa que não é conivente com este tipo de conduta e que já tomou as providências legais para efetuar as demissões por justa causa”, explica a nota.


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